Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
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Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
fabiola_a9 escreveu:
Até que enfim uma ministra que falou algo que presta. Que venha a briga, pq o aborto tá mais que na hora de ser legalizado!
Concordo pela óptica de que é uma questão de saúde pública.
fabiola_a9 escreveu:
..Nunca no debate foi desconsiderado o homem-parceiro na decisão. MAS a realidade mostra que na hora o aborto grande parte das mulheres não tem o apoio masculino, no sentido presença ou menção.
Isso é verdade. Só que muitos tem participação no financiamento do abortivo.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
Rafael Zoia escreveu:
Concordo inteiramente. O povo não precisa entender, mas tem que ACEITAR que cada mulher tem o direito sim de decidir o que achar melhor de acordo com seus critérios. Seja criar, dar para adoção ou até abortar.
Aos "humanistas" de plantão, na proxima vez que verem uma criança abandonada ou vendendo bala e tomando chuva no sinal, podem abrir a porta do carro e levarem para casa.
E este é o prodígio mineiro!
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
Já que fora mencionado sobre aborto em outros países:
Pedi este texto emprestado à minha sister Deb há uns tempos atrás.
Portugal, 3 anos de aborto legal, seguro e gratuito
Escrito por Diana Curado
Qui, 09 de Dezembro de 2010 00:52
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Em 11 de Fevereiro de 2007 os portugueses decidiram em plebiscito que as mulheres deveriam poder abortar, por sua opção, até à 10ª semana em condições de segurança num estabelecimento de saúde autorizado.
Em 1998 tinha-se realizado um plebiscito sobre o mesmo tema em que despenalização do aborto tinha sido derrotada, pelo que até 2007 o aborto em Portugal continuava a ser crime, com exceção dos casos em que a gravidez apresentasse perigo de morte ou lesão grave para a saúde física e psíquica da mulher, em caso de malformação congênita ou doença incurável do feto ou em situação de violação da mulher. Para o plebiscito de 2007, além dos partidos politicos, organizaram-se também diversos movimentos a favor e contra a despenalização do aborto, que realizaram campanha na rua e na televisão (todos com o mesmo tempo) pelas suas posições. A vitória da posição do sim à despenalização do aborto no plebiscito de 2007 foi, por isso, produto de um amplo debate que atravessou a sociedade portuguesa. A igreja católica foi um setor fundamental na campanha do não à despenalização, que saiu fortemente derrotada neste plebiscito
Em julho do mesmo ano a lei foi posta em prática. A partir daí todas as mulheres residentes em Portugal, de nacionalidade portuguesa ou não, podem ter acesso a um aborto seguro e gratuito no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O processo é relativamente simples, uma mulher só tem que se dirigir a um hospital ou a um posto de saúde e dizer que quer fazer um aborto. Primeiro terá que ir a uma consulta prévia onde fará um breve exame médico e será informada sobre os métodos de aborto. Nessa consulta lhe é oferecido aconselhamento psicológico que ela poderá aceitar ou não. Depois seguem-se três dias de reflexão obrigatória após os quais o aborto poderá ser realizado se for comprovado por ultrassom que a gravidez tem menos de 10 semanas.
As mulheres podem optar por um aborto medicamentoso ou cirúrgico. O medicamentoso é feito com recurso a dois fármacos que em conjunto provocam e simulam um aborto em tudo semelhante a um aborto espontâneo e têm uma eficácia de 98-99%. Para além disso este processo tem a vantagem de não necessitar de internamento. Pode-se também optar pelo processo cirúrgico, feito na maioria das vezes com anestesia geral, pelo processo de aspiração por vácuo ou curetagem (raspagem). Duas semanas mais tarde a mulher deverá ir a uma terceira consulta, depois de ter feito um novo ultrassom para confirmar que a gravidez terminou e para ser aconselhada acerca do método contraceptivo que melhor se adapta a si.
A implementação da lei
Os movimentos antiescolha argumentavam que a realização de abortos no SNS iria trazer o caos aos serviços, que iria roubar recursos para dar às mulheres que queriam abortar. Não se verificou nenhum caos. Segundo Mara, médica de Medicina Geral e Familiar e cofundadora da Associação Médicos pela Escolha[1] (MPE) “podemos afirmar que a implantação da nova lei de IVG (interrupção voluntária da gravidez, ou aborto) correu bem. Para isso foi fundamental a regulamentação detalhada. Quais os estabelecimentos de saúde que podem realizar IVG, o circuito da utente, estabelecer limites no tempo máximo de espera das várias etapas, desde o primeiro contato da mulher até a consulta de planejamento familiar pós-aborto. Para otimizar a qualidade dos serviços prestados foram também realizados protocolos de atuação, quer no aborto médico como no cirúrgico”. Segundo Mara outra questão que foi muito importante para a implementação da lei foi a regulamentação da objeção de consciência, nomeadamente que “o direito à objeção de consciência que é um direito individual e não coletivo, isto é, não pode haver um Serviço de Saúde objetor de consciência, apenas médicos objetores. É importante também referir que os médicos objetores têm obrigatoriamente que encaminhar a utente a um médico que não seja objetor”.
A existência do aborto medicamentoso também facilitou a implementação do aborto pois pode ser realizado em ambulatório, não necessitando de internamento ou de tantos recursos como o aborto cirúrgico. 95,7% dos abortos feitos no SNS foi realizada pelo método medicamentoso. Há, inclusive, postos de saúde onde é possível realizar um aborto através do método medicamentoso. Para que estes postos o pudessem fazer foi apenas necessário que os médicos e enfermeiras recebessem formação, e terem que ter disponível o acesso a uma consulta de apoio psicológico.
Nem mais uma morte por aborto clandestino
Ana de 14 anos foi uma das últimas mulheres a morrer em Portugal vítima de aborto clandestino. Depois de implementada a lei que permite a interrupção da gravidez por opção da mulher não foi registrada mais nenhuma morte por aborto e as complicações graves como perfuração do útero e sépsis tornaram-se extremamente raras.
Passados 3 anos da implementação da lei a redução do número de abortos clandestinos foi drástica, havendo ainda um número reduzido, muito por falta de conhecimento da nova lei e também pelos casos em que as mulheres não conseguem fazer um aborto antes das 10 semanas. Segundo Mara dos MPE “continua a haver circulação ilegal de “cytotec” e acredito que a grande maioria dos abortos ilegais são medicamentosos, como já acontecia antes da legalização, e estes têm menos complicações que os abortos cirúrgicos, daí o grande decréscimo de complicações. Principalmente em relação a grupos mais vulneráveis (imigrantes, adolescentes) continua a ser urgente informar todas as mulheres do “novo” direito à escolha, assim como informar do acesso gratuito ao aborto e a confidencialidade de todo o processo”.
Para a Associação para o Planejamento da Família o prazo de 10 semanas é muito curto e dever-se-ia alargar o prazo para as 12-14 semanas tal como na maioria dos países europeus. Não seria o número de abortos total que iria aumentar mas sim os abortos clandestinos que seriam ainda mais reduzidos. Mara dos MPE, defende que para além disso “é excessivo que as adolescentes com menos de 16 anos, no novo quadro legal, só possam realizar IVG mediante consentimento informado dos pais (ou tutor legal), considero que qualquer mulher com uma gravidez não desejada tem autodeterminação suficiente para tomar decisões que só a ela (e a quem cada mulher desejar voluntariamente envolver) competem. É importante esclarecer que, por lei, todas as mulheres (e não só as adolescentes) que desejem realizar IVG têm acesso, sempre que desejaram, a apoio psicológico ou do serviço social, serviços que, embora não sendo obrigatórios, têm que ser sempre obrigatoriamente oferecidos e disponibilizados.”
O direito ao aborto gratuito e seguro
A principal razão da redução drástica do aborto clandestino foi o fato deste ser gratuito no SNS, permitindo assim às mulheres trabalhadoras, que não têm recursos para pagar um aborto numa clínica privada, ter acesso a um aborto seguro. Estimava-se que se realizassem por ano entre 17000 a 20000 abortos em Portugal, por opção da mulher. Em 2009 realizaram-se 18951 abortos nestas condições, destes mais de 70% foram feitos no SNS.
Esta foi uma das grandes bandeiras dos Médicos pela Escolha que sempre defenderam que tão ou mais importante que legalizar o aborto era garantir que este fosse acessível às mulheres trabalhadoras com menos recursos. São estas mulheres que mais necessidade têm de planejar a sua família e mais provavelmente poderão ter que recorrer ao aborto perante uma gravidez inesperada. 19% das mulheres que fizeram um aborto em Portugal, em 2009, eram trabalhadoras não qualificadas, 18% eram estudantes, 17% estavam desempregadas. Estas mulheres consideraram não ter as condições necessárias para criar um filho e ao contrário do que acontecia antes de 2007 puderam tomar essa decisão com dignidade, independentemente dos seus recursos econômicos.
Por um aborto raro, legal e seguro
Um dos principais argumentos dos movimentos antiescolha era que o número de abortos iria aumentar exponencialmente porque as mulheres iriam deixar de fazer contracepção e passar a usar o aborto como único método de planejamento familiar. Sabíamos que isto não era verdade, mas apenas um atestado de imbecilidade passado às mulheres, o mesmo que dizer que estas não têm capacidade de decidir sobre a sua vida sexual e reprodutiva. Tal não aconteceu nos demais países onde o aborto foi legalizado e também não iria acontecer em Portugal.
E assim foi, não houve nenhum aumento exponencial do número de abortos, as mulheres não deixaram de fazer contracepção, aliás sabemos agora que 96% das mulheres que fizeram um aborto estavam usando algum método contraceptivo (60% tomavam a pílula). Um número semelhante a tantos outros países. A contracepção, qualquer que seja, falha e uma gravidez indesejada pode acontecer a qualquer mulher. Agora esta falha pode ser comunicada ao médico assistente que poderá ver em conjunto com a mulher se havia algum erro no uso do método contraceptivo e/ou escolher um método mais adequado, havendo mesmo uma consulta exclusiva para isso.
Além disso, entre as mulheres que abortaram apenas 4% tinham feito 2 ou mais abortos na sua vida, ou seja, tal como defendíamos, as mulheres na sua grande maioria, se tiverem acesso a métodos contraceptivos, só recorrem ao aborto quando todo o resto falha.
A luta não terminou aqui
A legalização do aborto e a sua realização no SNS é uma grande vitória para as mulheres em geral e em especial para as mulheres trabalhadoras. No entanto, ainda há aborto clandestino e enquanto assim for temos que continuar a lutar para que este desapareça por completo.
É necessário que o limite legal para a interrupção da gravidez seja aumentado, não há qualquer razão científica ou ética que justifique as 10 semanas. Na prática 10 semanas é um prazo muito curto para permitir que as mulheres descubram que estão grávidas e ainda consigam passar por todo o processo até a consulta de interrupção. Nos países onde o prazo limite é maior a porcentagem de abortos realizados não aumenta, apenas diminui ainda mais o aborto clandestino.
É necessário que se desenvolvam campanhas de informação acerca da nova lei para todas as mulheres, em especial às imigrantes, dizendo-lhes que todas têm direito a um aborto gratuito desde que residam em Portugal.
Para além do tempo limite ter de ser aumentado, a interrupção da gravidez deve ser ainda mais acessível através do aumento da disponibilização do aborto medicamentoso nos postos de saúde.
Não podemos esquecer que todo este processo deve ser acompanhado pela exigência de que os métodos contraceptivos sejam gratuitos e estejam amplamente disponíveis nos postos de saúde juntamente com a disponibilização de consultas médicas e de enfermagem para ajudar as mulheres a estabelecer o método que mais lhes convém. Devemos também continuar a exigir que haja educação sexual nas escolas para que os jovens ampliem o conhecimento do seu próprio corpo e saibam como evitar uma gravidez indesejada. Para que cada vez mais o aborto se torne raro, precoce e seguro.
No entanto, enquanto houver capitalismo, o acesso gratuito a um aborto seguro para as mulheres trabalhadoras estará sempre em causa. Neste momento Portugal está fortemente atingido pela crise econômica, o governo neoliberal de serviço, do Partido Socialista, já começou a passar a fatura aos trabalhadores e entre outras medidas está fazendo um grave ataque ao SNS com cortes gigantescos no seu orçamento. Estes ataques ao Serviço Nacional de Saúde colocam em risco, entre outras coisas, a realização do aborto de forma ampla, segura e gratuita, e portanto o acesso ao aborto pelas mulheres trabalhadoras. Este ano já houve setores que falaram na necessidade de apenas o primeiro aborto ser gratuito, tendo as mulheres que pagar pelos seguintes. Para além de que mesmo numa perspectiva econômica liberal os custos do tratamento das complicações de aborto clandestino acabam por ser maiores, a dignidade e a vida de uma mulher, que pode ser a nossa irmã, a nossa mãe, a nossa amiga, a nossa namorada, a mãe dos nossos filhos, não tem preço.
Além disso, não só é necessário o acesso ao aborto para todas as mulheres como também o acesso generalizado e gratuito a todos os métodos contraceptivos. Tal não é possível porque as grandes empresas farmacêuticas querem manter os gigantescos lucros deste mercado.
Lutar pelo direito a um aborto seguro e gratuito, assim como o direito ao Planejamento Familiar, será sempre para os trabalhadores uma luta incompleta se não estiver aliada à luta pelo fim do capitalismo.
_____________________________________
Diana Curado - militante do Ruptura/FER, secção da LIT em Portugal; médica e a membro da Associação Médicos pela Escolha. Artigo realizado com a colaboração de Marta Luz
Pedi este texto emprestado à minha sister Deb há uns tempos atrás.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
Olhem, na minha opinião....
Sou contra o aborto (fora o de risco para mãe e malformações) e se alguma namorada minha tivesse ficado grávida eu a apoiaria e colocaria minha posição de ter o bebe e criá-lo.
Mas caso a decisão dela fosse de interromper a gravidez, mesmo eu não concordando eu também a apoiaria, pois seria muito pratico para mim como homem (mesmo sendo o pai) dizer o que ela deveria ou não fazer (afinal o corpo não é o meu, quem teria de interromper a carreia e os estudos não seria eu, não seria eu que cuidaria ostensivamente da criança, etc).
Mas sendo contra me pergunto:
1- Por eu ser contra e ser proibido as mulheres parariam de abortar?
2- Por eu ser contra as seqüelas do aborto deixariam de ser uma das maiores causas de mortalidade feminina?
3- Por eu ser contra mulheres estupradas que não suportam sequer a presença do pai (quanto mais do marido ) ficam melhores carregando um bebe do estuprador?
4- Não é pratico para mim que posso arranjar a grana para o procedimento quando minha filha ou parente decidir fazer deixando quem não tem dinheiro recorrer às agulhas de tricô e outros meios?
5- Não estaria compactuando indiretamente com organizações que tanto defendem o direito a vida como são contra e denunciam que os métodos contraceptivos não funcionam? E será que com a legalização do aborto essas organizações não mudariam a propaganda contrária aos métodos contraceptivos (como os preservativos) e assim sua “estratégia de negócio”.
6- Os orfanatos já abarrotados de crianças ficariam vazios quando essas crianças não abortadas fossem para esses locais?
7- E se fossem para as casas desses pais, muitas vezes paupérrimos ou com família mais numerosa, o dinheiro apareceria para evitar que essas crianças ficariam cada vez mais desnutridas até morrerem ou ficarem com seqüelas? (afinal as famílias mais abastadas continuariam fazendo abortos para adequar o número de filhos ao orçamento caso os métodos contraceptivos falhem... e nessas famílias eles praticamente não falham ).
8- O aborto é uma operação com todo seu pré e pós operatório, será que é tão fácil e prazeroso recorrer a ele como dizem os críticos? (apesar de conhecer pessoas que fazer cirurgia plástica semestralmente... mas seriam casos a se generalizar?)
Então resolvi que pela facilidade para julgar e condenar quem faça e sendo contra, posso apenas ser contra os que eu seria responsável (ou participante) e já que não posso ajudar a sustentar outras famílias e muito menos agregar essas crianças a minha família, restringir minhas atitudes e colocações a meu circulo familiar e de amizades.
Sou contra o aborto (fora o de risco para mãe e malformações) e se alguma namorada minha tivesse ficado grávida eu a apoiaria e colocaria minha posição de ter o bebe e criá-lo.
Mas caso a decisão dela fosse de interromper a gravidez, mesmo eu não concordando eu também a apoiaria, pois seria muito pratico para mim como homem (mesmo sendo o pai) dizer o que ela deveria ou não fazer (afinal o corpo não é o meu, quem teria de interromper a carreia e os estudos não seria eu, não seria eu que cuidaria ostensivamente da criança, etc).
Mas sendo contra me pergunto:
1- Por eu ser contra e ser proibido as mulheres parariam de abortar?
2- Por eu ser contra as seqüelas do aborto deixariam de ser uma das maiores causas de mortalidade feminina?
3- Por eu ser contra mulheres estupradas que não suportam sequer a presença do pai (quanto mais do marido ) ficam melhores carregando um bebe do estuprador?
4- Não é pratico para mim que posso arranjar a grana para o procedimento quando minha filha ou parente decidir fazer deixando quem não tem dinheiro recorrer às agulhas de tricô e outros meios?
5- Não estaria compactuando indiretamente com organizações que tanto defendem o direito a vida como são contra e denunciam que os métodos contraceptivos não funcionam? E será que com a legalização do aborto essas organizações não mudariam a propaganda contrária aos métodos contraceptivos (como os preservativos) e assim sua “estratégia de negócio”.
6- Os orfanatos já abarrotados de crianças ficariam vazios quando essas crianças não abortadas fossem para esses locais?
7- E se fossem para as casas desses pais, muitas vezes paupérrimos ou com família mais numerosa, o dinheiro apareceria para evitar que essas crianças ficariam cada vez mais desnutridas até morrerem ou ficarem com seqüelas? (afinal as famílias mais abastadas continuariam fazendo abortos para adequar o número de filhos ao orçamento caso os métodos contraceptivos falhem... e nessas famílias eles praticamente não falham ).
8- O aborto é uma operação com todo seu pré e pós operatório, será que é tão fácil e prazeroso recorrer a ele como dizem os críticos? (apesar de conhecer pessoas que fazer cirurgia plástica semestralmente... mas seriam casos a se generalizar?)
Então resolvi que pela facilidade para julgar e condenar quem faça e sendo contra, posso apenas ser contra os que eu seria responsável (ou participante) e já que não posso ajudar a sustentar outras famílias e muito menos agregar essas crianças a minha família, restringir minhas atitudes e colocações a meu circulo familiar e de amizades.
Victor Pax- Farrista já viciei...
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Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
Rafael Zoia escreveu:fabiola_a9 escreveu:Até que enfim uma ministra que falou algo que presta. Que venha a briga, pq o aborto tá mais que na hora de ser legalizado!rodrigoleite escreveu:Eu sou contra o aborto não-medicinal, ou seja, acho o aborto válido somente se apresentar complicações para a mãe ou se a criaça apresentar sérias deformações.
Eu sou, acima de tudo, humanista. Acredito que o ser humano possa decidir o seu futuro, e que ninguém possa decidir por ele. Deixa a criança nascer e coloca para a adoção (somente em caso de impossibilidade de criar a criança), conheço uma criança que foi adotada (foi abandonado pela mãe) e que hoje é pós-graduado em Adminstração. Se tivesse ocorrido um aborto, ele teria perdido essa chance.
Fez o filho, então tem que ter ao menos a responsabilidade de levar a gravidez ao fim (tanto para o homem quanto para a mulher).
Portanto sou sim a favor do aborto, mas apenas com o parecer de um médico, não apenas para se livrar de responsabilidades.
A mulher que é um humano tbm não pode ter direito á escolha né...entendi seu humanismo.
Concordo inteiramente. O povo não precisa entender, mas tem que ACEITAR que cada mulher tem o direito sim de decidir o que achar melhor de acordo com seus critérios. Seja criar, dar para adoção ou até abortar.
Aos "humanistas" de plantão, na proxima vez que verem uma criança abandonada ou vendendo bala e tomando chuva no sinal, podem abrir a porta do carro e levarem para casa.
Eu sou sócio-mantenedor do Orfanato de Bangu e voluntário na Ação Social Vicente Moretti, que ajuda crianças especiais. Além de ser sócio-contribuinte do Bangu Atlético Clube que promove ações socias em escolinhas de futebol para trazer crianças à escola e retirá-las do tráfico.
Se eu fosse você, eu calava a boca e tentava fazer algo de útil na comunidade.
Convidado- Convidado
Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
Ótimo texto Jamm! O caso de Portugal é realmente um exemplo.
E Pax, muito boa a sua colocação, boa mesmo, vc é contra o aborto, mas a favor de sua legalização, eu tbm sou a favor, mesmo sem saber se teria coragem de fazer ou não! Como foi dito é questão de saúde pública e de evitar mortes e prisões de mulheres, principalmente pobres!
E Pax, muito boa a sua colocação, boa mesmo, vc é contra o aborto, mas a favor de sua legalização, eu tbm sou a favor, mesmo sem saber se teria coragem de fazer ou não! Como foi dito é questão de saúde pública e de evitar mortes e prisões de mulheres, principalmente pobres!
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Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
rodrigoleite escreveu:
Eu sou sócio-mantenedor do Orfanato de Bangu e voluntário na Ação Social Vicente Moretti, que ajuda crianças especiais. Além de ser sócio-contribuinte do Bangu Atlético Clube que promove ações socias em escolinhas de futebol para trazer crianças à escola e retirá-las do tráfico.
Se eu fosse você, eu calava a boca e tentava fazer algo de útil na comunidade.
Falácia da autoridade, só porque vc é o que é, e fico feliz que seja, não quer dizer que a sua opinião tem mais poder ou mais valia, ou que ela seja uma solução correta e ou certeira sobre o que vc disse.
Sou voluntária de uma casa de apoio que ajudo tanto financeiramente quando vou ao local ver as crianças...isso quer dizer nada. Fique feliz de sua ação para com a sociedade, mas não use isso para embate de egos e validar a sua opinião!
No mais, relaxa, aqui ninguém leva NADA ao pessoal. Rafael é um cara tranquilo e quis colocar um ponto...vc deveria rebater a argumentação e não se sentir ofendido.
Convidado- Convidado
Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
fabiola_a9 escreveu:rodrigoleite escreveu:
Eu sou sócio-mantenedor do Orfanato de Bangu e voluntário na Ação Social Vicente Moretti, que ajuda crianças especiais. Além de ser sócio-contribuinte do Bangu Atlético Clube que promove ações socias em escolinhas de futebol para trazer crianças à escola e retirá-las do tráfico.
Se eu fosse você, eu calava a boca e tentava fazer algo de útil na comunidade.
Falácia da autoridade, só porque vc é o que é, e fico feliz que seja, não quer dizer que a sua opinião tem mais poder ou mais valia, ou que ela seja uma solução correta e ou certeira sobre o que vc disse.
Sou voluntária de uma casa de apoio que ajudo tanto financeiramente quando vou ao local ver as crianças...isso quer dizer nada. Fique feliz de sua ação para com a sociedade, mas não use isso para embate de egos e validar a sua opinião!
No mais, relaxa, aqui ninguém leva NADA ao pessoal. Rafael é um cara tranquilo e quis colocar um ponto...vc deveria rebater a argumentação e não se sentir ofendido.
Não disse isso, minha opinião tem até menos relevância que a sua Fabíola, pois não estou por dentro dos debates e das proposta de lei sobre o aborto, o que eu disse ssomente é a minha opinião.
Somente me defendi da acusão se ser um "humanista de plantão" e que não me importava com as crianças abandonadas, gosto que atacquem meus argumentos, como foi feito até agora, mas não a minha pessoa.
Convidado- Convidado
Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
rodrigoleite escreveu:
Não disse isso, minha opinião tem até menos relevância que a sua Fabíola, pois não estou por dentro dos debates e das proposta de lei sobre o aborto, o que eu disse ssomente é a minha opinião.
Somente me defendi da acusão se ser um "humanista de plantão" e que não me importava com as crianças abandonadas, gosto que atacquem meus argumentos, como foi feito até agora, mas não a minha pessoa.
entendi!
Bem eu li de uma forma diferente o que o Rafael colcocou, mas não vou tbm tentar amenizar as palavras dele ok?!
De qualquer forma fiquei feliz em saber com o que vc trabalha, tem algum site que eu possa ver? Depois vc fala mais sobre isso, pois acho muito legal e importante, e tenho amigos no RJ (é RJ né?) que ficariam interessante em conheçer seu trabalho tbm!
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Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
rodrigoleite escreveu:Rafael Zoia escreveu:fabiola_a9 escreveu:Até que enfim uma ministra que falou algo que presta. Que venha a briga, pq o aborto tá mais que na hora de ser legalizado!
A mulher que é um humano tbm não pode ter direito á escolha né...entendi seu humanismo.
Concordo inteiramente. O povo não precisa entender, mas tem que ACEITAR que cada mulher tem o direito sim de decidir o que achar melhor de acordo com seus critérios. Seja criar, dar para adoção ou até abortar.
Aos "humanistas" de plantão, na proxima vez que verem uma criança abandonada ou vendendo bala e tomando chuva no sinal, podem abrir a porta do carro e levarem para casa.
Eu sou sócio-mantenedor do Orfanato de Bangu e voluntário na Ação Social Vicente Moretti, que ajuda crianças especiais. Além de ser sócio-contribuinte do Bangu Atlético Clube que promove ações socias em escolinhas de futebol para trazer crianças à escola e retirá-las do tráfico.
Se eu fosse você, eu calava a boca e tentava fazer algo de útil na comunidade.
Ofensivo eu não fui, quis mesmo é botar fogo no papo e todos aqui entenderam meu ponto.
O que me parece é que você quer tambem os meus parabéns por colaborar ao seu modo, que seja, farei melhor, mandarei uma carta à Dilma para ela o fazer em comunicado nacional. Saiba que suas boas ações não te qualificam como autoridade em assunto nenhum, nossas opiniões estão no mesmo nivel.
Outra coisa, filhinho, você não tem como saber se faço ou não algo útil por aqui, E NÃO TENHO A MENOR VONTADE DE ME VANGLORIAR, logo, baixa a sua bolinha aí, ok!
Rafael Zoia- Farrista o que está acontecendo comigo?
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Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
fabiola_a9 escreveu:
E Pax, muito boa a sua colocação, boa mesmo, vc é contra o aborto, mas a favor de sua legalização, eu tbm sou a favor, mesmo sem saber se teria coragem de fazer ou não! Como foi dito é questão de saúde pública e de evitar mortes e prisões de mulheres, principalmente pobres!
Fabiola, como coloquei a pessoa deve ser favorável ou contrária apenas e unicamente pelas gestações em que estiver envolvido.
Questão, sobre a diferença de peso de opinião entre homens e mulheres, cai naquilo que escrevi... é muito mais prático (para não dizer fácil) para o homem tomar uma decisão, afinal não é o dele que está na reta.. e isso quando falamos do homem que participou da concepção... para terceiros mais fácil e para desconhecidos então...
Mas entendo seu ponto de vista e tenho certeza que a opinião do companheiro (para não dizer da mãe, do pai e até de um médico da família) vai ter seu peso na decisão da mulher que planeja um aborto.
O que não pode é o peso que algumas pessoas e organizações colocam sobre a mulher sobre o pretexto de "liberdade para dar a opinião" ou para "defender a vida" (não importando quantos tenham de matar, como nos EUA), cravejando essa mulher com acusações e piorando ainda mais a situação.
Fabiola, acho que como você nenhuma mulher teria coragem para fazer.... imagina então o que é necessário para ela tomar essa decisão... como disse não é tão fácil como gostam de falar.
Rodrigo, acho que o que o Rafael se referia é que as mesmas pessoas que julgam e acusam uma mulher que pensa em abortar são [b]as mesmas[/b] que quando esta mulher (e seu filho ou filhos) estiver com dificuldades vão retrucar dizendo "Ué... quem mandou ter!" e que é muito mais fácil mandar dar a criança para outro do que para ele ou se comprometer a ajudar essa mulher.
Victor Pax- Farrista já viciei...
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Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
O que foi que eu disse?
Evangélicos da base aliada protestam contra posse de nova ministra
A ministra de Eleonora Menicucci toma posse nesta sexta-feira, 10, na Secretaria de Políticas para as Mulheres debaixo de ataques da bancada evangélica no Congresso, quase toda abrigada na base aliada. As posições públicas da ministra a favor do aborto junto com declarações do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, no Fórum Social, no final do mês passado, acenderam a revolta nos parlamentares evangélicos. Na tentativa de acalmar a bancada, uma nota do ministro foi lida no plenário da Câmara. Além disso, Carvalho, católico militante, propôs uma reunião com os parlamentares evangélicos.
De forma contundente, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) convocou os evangélicos a combaterem a nova ministra. "Não se iludam, a bancada de evangélicos se unirá não só para expressar a repulsa por essas declarações (de Gilberto Carvalho), assim como para combater a abortista que nomearam ministra", escreveu Cunha no twitter. "Essa posse da abortista amanhã (sexta-feira) é sintomática para todos nós e devemos mostrar de forma contundente a nossa revolta. Aborto não. Aliás, quando a gente lê várias declarações dessa nova ministra, ela está no lugar e na época errada, devia estar em Sodoma e Gomorra", completou o deputado.
Professora e socióloga, Eleonora Menicucci declarou em entrevistas, assim que foi escolhida para o cargo pela presidente Dilma Rousseff, que considera a discussão do aborto no Brasil como uma questão de saúde pública, como o crack e outras drogas, a dengue o HIV e todas as doenças infectocontagiosas. Para ela, aborto não é uma questão ideológica.
Há dois dias, os evangélicos estão em pé de guerra com o ministro Gilberto Carvalho. "Esse governo fala tanto em discriminação, e vem agora um ministro tomar uma posição de discriminação em relação aos evangélicos, chamando-os de retrógrados e dizendo que a lei do aborto não é aprovada por causa dos evangélicos. Não é a lei do aborto, é a lei do assassinato de crianças indefesas", protestou o líder do PR, Lincoln Portela (MG). O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) também cobrou explicações do ministro e o acusou de discriminar os evangélicos.
Em nota lida pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), evangélica, o ministro afirma que suas declarações foram, divulgadas na internet de forma "distorcida e equivocada" e acabaram por motivar críticas agressivas a ele. "De maneira alguma ataquei os companheiros evangélicos. Quem conhece a minha trajetória sabe do carinho que eu tenho, do reconhecimento que eu tenho ao trabalho das Igrejas Evangélicas no país. O que eu fiz lá foi uma constatação política que, de fato, quem tem presença na periferia do Brasil, quem fala para as classes sobretudo C, D e E são as Igrejas Evangélicas e, portanto, essa presença tem que ser reconhecida, é real e efetiva", argumentou o ministro.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) atuou como bombeiro. Ele procurou evangélicos para explicar a posição do ministro e disse que houve um mal-entendido.
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Evangélicos da base aliada protestam contra posse de nova ministra
A ministra de Eleonora Menicucci toma posse nesta sexta-feira, 10, na Secretaria de Políticas para as Mulheres debaixo de ataques da bancada evangélica no Congresso, quase toda abrigada na base aliada. As posições públicas da ministra a favor do aborto junto com declarações do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, no Fórum Social, no final do mês passado, acenderam a revolta nos parlamentares evangélicos. Na tentativa de acalmar a bancada, uma nota do ministro foi lida no plenário da Câmara. Além disso, Carvalho, católico militante, propôs uma reunião com os parlamentares evangélicos.
De forma contundente, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) convocou os evangélicos a combaterem a nova ministra. "Não se iludam, a bancada de evangélicos se unirá não só para expressar a repulsa por essas declarações (de Gilberto Carvalho), assim como para combater a abortista que nomearam ministra", escreveu Cunha no twitter. "Essa posse da abortista amanhã (sexta-feira) é sintomática para todos nós e devemos mostrar de forma contundente a nossa revolta. Aborto não. Aliás, quando a gente lê várias declarações dessa nova ministra, ela está no lugar e na época errada, devia estar em Sodoma e Gomorra", completou o deputado.
Professora e socióloga, Eleonora Menicucci declarou em entrevistas, assim que foi escolhida para o cargo pela presidente Dilma Rousseff, que considera a discussão do aborto no Brasil como uma questão de saúde pública, como o crack e outras drogas, a dengue o HIV e todas as doenças infectocontagiosas. Para ela, aborto não é uma questão ideológica.
Há dois dias, os evangélicos estão em pé de guerra com o ministro Gilberto Carvalho. "Esse governo fala tanto em discriminação, e vem agora um ministro tomar uma posição de discriminação em relação aos evangélicos, chamando-os de retrógrados e dizendo que a lei do aborto não é aprovada por causa dos evangélicos. Não é a lei do aborto, é a lei do assassinato de crianças indefesas", protestou o líder do PR, Lincoln Portela (MG). O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) também cobrou explicações do ministro e o acusou de discriminar os evangélicos.
Em nota lida pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), evangélica, o ministro afirma que suas declarações foram, divulgadas na internet de forma "distorcida e equivocada" e acabaram por motivar críticas agressivas a ele. "De maneira alguma ataquei os companheiros evangélicos. Quem conhece a minha trajetória sabe do carinho que eu tenho, do reconhecimento que eu tenho ao trabalho das Igrejas Evangélicas no país. O que eu fiz lá foi uma constatação política que, de fato, quem tem presença na periferia do Brasil, quem fala para as classes sobretudo C, D e E são as Igrejas Evangélicas e, portanto, essa presença tem que ser reconhecida, é real e efetiva", argumentou o ministro.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) atuou como bombeiro. Ele procurou evangélicos para explicar a posição do ministro e disse que houve um mal-entendido.
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Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
Há... não eram evangélicos de verdade.
E com certeza vão dizer que o católico não é um católico de verdade.
Etc, etc...
E com certeza vão dizer que o católico não é um católico de verdade.
Etc, etc...
Victor Pax- Farrista já viciei...
- Mensagens : 4157
Data de inscrição : 05/07/2010
Re: Eleonora Menicucci diz que aborto é questão de saúde pública
Victor Pax escreveu:fabiola_a9 escreveu:
E Pax, muito boa a sua colocação, boa mesmo, vc é contra o aborto, mas a favor de sua legalização, eu tbm sou a favor, mesmo sem saber se teria coragem de fazer ou não! Como foi dito é questão de saúde pública e de evitar mortes e prisões de mulheres, principalmente pobres!
Fabiola, como coloquei a pessoa deve ser favorável ou contrária apenas e unicamente pelas gestações em que estiver envolvido.
Questão, sobre a diferença de peso de opinião entre homens e mulheres, cai naquilo que escrevi... é muito mais prático (para não dizer fácil) para o homem tomar uma decisão, afinal não é o dele que está na reta.. e isso quando falamos do homem que participou da concepção... para terceiros mais fácil e para desconhecidos então...
Mas entendo seu ponto de vista e tenho certeza que a opinião do companheiro (para não dizer da mãe, do pai e até de um médico da família) vai ter seu peso na decisão da mulher que planeja um aborto.
O que não pode é o peso que algumas pessoas e organizações colocam sobre a mulher sobre o pretexto de "liberdade para dar a opinião" ou para "defender a vida" (não importando quantos tenham de matar, como nos EUA), cravejando essa mulher com acusações e piorando ainda mais a situação.
Fabiola, acho que como você nenhuma mulher teria coragem para fazer.... imagina então o que é necessário para ela tomar essa decisão... como disse não é tão fácil como gostam de falar.
Rodrigo, acho que o que o Rafael se referia é que as mesmas pessoas que julgam e acusam uma mulher que pensa em abortar são [b]as mesmas[/b] que quando esta mulher (e seu filho ou filhos) estiver com dificuldades vão retrucar dizendo "Ué... quem mandou ter!" e que é muito mais fácil mandar dar a criança para outro do que para ele ou se comprometer a ajudar essa mulher.
Pax eu sou a favor do aborto,o que eu falei era se seria do casal a decisão ou da mulher e se fosse somente da mulher as possiveis conseguencias juridicas caso não fosse muito bem escrita a lei
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
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