Barbara (2012)

Barbara é um drama alemão dirigido por Christian Petzold . O filme competiu no 62 Festival de Cinema de Berlim , em fevereiro de 2012, Petzold ganhou o Urso de Prata de Melhor Diretor . O filme, também, foi selecionado como a entrada de Alemão para o Oscar de Melhor Língua Estrangeira no Oscar 85 , mas não fazer a lista final



Nina Hoss como Barbara
Ronald Zehrfeld como o Dr. André Reiser
Mark Waschke como Jörg
Rainer Bock como Stasi Klaus Schütz
Christina Hecke como Karin
Claudia Geisler como enfermeira Schlösser
Deniz Petzold como Angelo
Rosa Enskat como zeladora
Jasna Fritzi Bauer como Stella

Diretor-roteirista: Christian Petzold
Produtor: Florian Koerner von Gustorf
Diretor de fotografia: Hans Fromm
designer de produção: KD Gruber
Música: Stefan Will
Figurinista: Anette Guther
Editor: Bettina Bohler

duração: 105 minutos.



Sinopse:
Uma médica da Alemanha Oriental falha ao tentar obter um visto para deixar o país. Para ser punida, é enviada para um pequeno hospital, no interior da nação. A personagem, então, se vê dividida entre o desejo de escapar e uma crescente atração por um novo colega de profissão.



Da safra de filmes sobre o passado alemão, Bárbara é um retrato sufocante dia-a-dia de uma médica ( Nina Hoss , em uma performance incrível para muitos a maior atriz da sua geração) em país dividido entre o desejo de fugir para o Ocidente e sua crescente interesse a um colega médico.

Depois de ser banida de Berlim por tentar obter um visto de viagem, Barbara (Hoss) encontra-se isolada em uma cidade sombria do Norte, onde ela trabalha na clínica médica local. Sujeitas à supervisão constante e pesquisas por um ameaçador Stasi ( Rainer Bock) e incapaz de fazer passeios sem ser espionada ela rapidamente procura uma maneira de deixar o país (que nem pode dizer que é seu, por que ela não é tratada como cidadã, apenas uma trabalhadora que o sistema precisa para sustentar a cúpula do partido) uma vez por todas .

Mas seus anseios estão gradualmente transformada quando ela se aproxima para o médico da clínica de cabeça, André ( Ronald Zehrfeld ), um solitário gentil que é forçado a manter o controle sobre Bárbara e cujas intenções nunca são claras, embora eles parecem ser honestas. Seu vínculo é reforçada por um amor à profissão que eles trabalhando horas extras para cuidar de dois pacientes com problemas: um adolescente rebelde fugitiva, Stella ( Jasna Fritzi Bauer ), e um jovem ( Jannik Schumann ), que tentou o suicídio.

A construção de uma atmosfera impassível e claustrofóbico nos primeiros minutos, e para quem assistir muita atenção nos primeiros 30 minutos, através de uma tela de cores suaves e nítidas. A decoração cuidadosamente projetados por KD Gruber , cheio de carros desatualizados, aparelhos e equipamentos médicos, revelam em que medida os habitantes do Oriente, incluindo inteligentes e bem treinados médicos, são obrigados a se virar com o que têm.

André mesmo é um exilado, por causa da sua posição é obrigado a dar relatório diário para os oficiais da Stasi sobre ela, a primeira impressão dele ao olhar espreita para ela de uma janela, é perguntar se ela, para Klaus Schütz (Rainer Bock), em uma cena parece inocente o suficiente - apenas dois homens fofocando sobre uma nova colega - mas como ficará claro Klaus trabalha para a Stasi , a polícia secreta da Alemanha Oriental. Ele confirma a sua identidade e, em seguida, acrescenta uma observação curiosa: ". Se ela fosse 6, você diria que ela é mal-humorada".

Por isso o roteiro de Petzold coloca suas peças em jogo gradualmente, nas primeiras cenas, alguns nominalmente observacionais, outros mais abertamente dramáticas, desdobre sem conexão narrativa óbvia. Em uma seqüência Barbara recebe um estoque de dinheiro de um estranho, em outras cenas, ela lê " Aventuras de Huckleberry Finn "em voz alta para o Stella acamada. Em algumas das passagens mais visualmente interessante neste filme tranquilamente bonito, Barbara sozinha ao longo de uma estrada de terra ao lado de um grupo de árvores pelo vento, seu companheiro apenas os sons do vento, folhas agitadas e gaivotas grasnando. Com o tempo, porém, particularmente depois de Jörg discute um plano de fuga com Barbara, e depois de André fala da responsabilidade do indivíduo para o coletivo, estas peças aparentemente desconexas se encaixam.

Contando detalhes lentamente, como nesse quadro cresce a ligação de Barbara, André e seus pacientes, e ela acabou jogada em um dilema, onde sua necessidade de liberdade é desafiada pelo calor e pela gratidão que ela recebe dos outros. Quando seu Alemanha Ocidental, Jorg ( Mark Waschke ) oscilações por alguns encontros depois de oferecer uma maneira do certo-fogo, o palco está pronto para um desfecho onde os impulsos conflitantes Barbara chegado a um ponto surpreendente.



Bárbara vale pela atuação de Nina Hoss, em termos de roteiro pela montagem nessa narrativa quase coloquial dos personagens que crescem e demostram do dilema entre eles o Estado e a Sociedade, esta pressão que leva para o individuo, o que vemos é a qual é o imperativo moral de um individuo que é em si é um ato de resistência política mesmo nos pequenos gestos como Bárbara fez no final do filme.

Imdb 7,2 reflete em muito duas coisas, o roteiro difícil, mas também a dificuldade que temos de nos conectarmos com aquela realidade, tão distante e tão próxima. Não diria que é um filme que vai agradar o grande público, mas quem gosta do gênero (filmes políticos) é um dos bons.