No ( 2012 )

No é um filme chileno  dirigido por Pablo Larraín ,  baseado na obra El Plebiscito , escrita por Antonio Skármeta (o mesmo roteirista de o Carteiro e Neruda), foi o filme indicado a concorrer ao Oscar e chegou entre os 5 finalistas, perdendo para Amor (Amour).



Elenco:

Gael García Bernal como René Saavedra
Alfredo Castro como Luis "Lucho" Guzmán
Luis Gnecco como José Tomás Urrutia
Antonia Zegers como Verónica Carvajal
Marcial Tagle como Costa
Néstor Cantillana como Fernando Arancibia
Jaime Vadell como Sergio Fernández

Duração: 1 hr. 50 min.



Rotten tomatoes:
audience: 84%
Critics:     92%

Imdb: 7,6




Sinopse:

1988, chileno Augusto Pinochet ditador militar, devido à pressão internacional, é obrigado a convocar um plebiscito sobre a sua presidência. O país vai votar SIM ou NÃO apar Pinochet estender seu governo por mais oito anos. Os líderes da oposição para o NÃO convencem um executivo de publicidade jovem e impetuoso, Rene Saavedra (Gael Garcia Bernal), para liderar sua campanha. Contra todas as probabilidades, com recursos escassos e sob escrutínio por asseclas do déspota, Saavedra e sua equipe elaborar um plano audacioso para ganhar a eleição e definir a História do Chile.



A primeira coisa que surpreendente em No que apesar do título é extremamente positivo. O diretor chileno Pablo Larraín elaborou  uma história que a Esperança vencem sem sangue os anos que foi para uma geração da esquerda durante o reinado Pinochet para isso foi buscar em um momento histórico único que foi plebiscito de 1988 que estabelecia se Pinochet  ficaria ou iria.

A campanha por causa das pressões internacionais, daria a oposição quinze minutos de tempo de televisão por dia, para cuidar foi chamado René Saavedra (Gael García Bernal) um executivo de publicidade para supervisionar os spots de televisão para o "Não", mas tanto ele tem dúvidas em aceitar como vários dos membros dos partidos da oposição que queriam fazer uma campanha diferente.

Para René a aceitação começa quando sua ex-mulher, Veronica (Antonia Zegers), aparece para ver seu filho pequeno, Simon (Pascal Montero), quando ela está de volta da delegacia depois de apanhar,  " Por que  será que eles te machucam tanto?"

René fala como alguém perguntando sobre um dia chato no escritório, grande ideia por sinal do diretor. Veronica fica horrorizado quando ela descobre que ele aceitou o "não" da Comissão: é que ele não vê, ela razões, que apenas participando irá validar a fraude inteira? Mas, é nesse momento ao meu ver que  René se resolve. "Nós estamos indo para se livrar de Pinochet", ele diz a ela com firmeza.

Verônica não é no filme o único crítico de René. Seu chefe, Lucho (Alfredo Castro, muito bem, talvez o melhor no filme ), que é o mentor do "Sim" de campanha, tenta afastá-lo com a promessa de torná-lo seu sócio. Quando suborno falha, as ameaças começar: telefonemas na madrugada, alusões sinistras para a segurança do fiolho, estranhos na janela à noite.

A escolha de de Bernal na campanha foi por exigir quaisquer grandes, discursos emocionantes - vigilante de René,  utiliza-se de  vinhetas para promover o slogan "A felicidade está por vir." René acha que isso vai ser uma tática mais eficaz do que falar sobre as execuções, a opressão, o legado dos milhares de pessoas que foram "desaparecidas" sob Pinochet. Isso é não vende,  apenas o Otimismo.

René de certa forma apesar de ex-exilado, é o novo representante do  novo Chile, que prefere ir em frente do que continuar as disputas ideológicas do passado, para ele faz sentido utilizar-se de táticas da propaganda de consumo americana, a sociedade é global, e a satisfação é dada  pelas pessoas terem direito a  escolha. No final, com a vitória todos os críticos a esquerda e direita se curvam ao seu talento, mas não a suas idéias.

Essa cena abaixo mostra a diferença dele para o companheiros de esquerda:



No filme pela campanha também vai diferenciar do seu patrão Lucho e da direita chilena, é como o autor disse-se esse é novo centro criado.

A combinação de material de arquivo de época, quer se trate de imagens de noticiários de manifestações ou endossos de democracia de Jane Fonda e Richard Dreyfuss foi muito bem montada.


Antonio Skármeta - roteirista.

O  tema me atrai mais que todos os filmes do ano, apesar de não ter gostado do excesso de closes em Gael García Bernal, os coadjuvantes entre eles Alfredo Castro estão excelentes, as colagens de época perfeitas, é um dos bons filmes da safra de 2012 que merece ser assistido mesmo para quem não gosta gênero.