O Outro Lado do ATENTADO de Boston
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O Outro Lado do ATENTADO de Boston
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Memélia Moreira
Era Boston, início da tarde de 15 de abril, numa primavera sonolenta e ainda fria, quando dois irmãos saíram de casa. Nas costas carregavam um elemento cada dia mais demonizado pela sociedade americana: mochila. E essa tinha seus perigos. Ela transportava uma bomba. Caseira, rudimentar, de baixo impacto, de fácil feitura, numa panela de pressão. Mas continuava sendo uma bomba. E bombas, de nêutrons ou caseiras, são construídas com o mesmo objetivo. Para matar. Sempre.
Os jornais da cidade de Boston naquela segunda-feira, dia da “segunda maratona do mundo” (a primeira continua sendo a grega) trazem notícias corriqueiras., além do assunto do dia, a maratona . Nas primeiras páginas do jornais de Boston, New York, Washington, Chicago, Miami, nenhuma linha sobre o que acontecera na véspera, domingo, 14 de abril. Naquele dia, 30 pessoas, entre elas oito crianças,foram mortas por um drone* no Afeganistão. A máquina da morte confundiu uma cerimônia de casamento com ato terrorista. Há quem concorde.
São 2h17min da tarde de 15 de abril na bela e culta cidade de Boston. Correrias, sirenes, multidão em polvorosa. A bomba havia explodido. Quatro pessoas são envolvidas em sacos plásticos. Mortas. Outras 160 se espalham pela rua interditada e pelas calçadas. Feridas. Comoção nacional. Não pelo drone que matou 30 pessoas inocentes. Mas pelo “ato terrorista” que matou quatro inocentes, entre eles um garoto e 160 feridos. Um deles, com pernas amputadas.24 horas do atentado, nenhum suspeito. Nada. Nenhuma testemunha mas (as conjunções adversativas sempre mudam a história do mundo), surge a primeira imagem, um primeiro suspeito. Alguém que andava sobre os telhados na hora da maratona.As especulações qual coriscos ensandecidos, riscam os céus de Miami, Chicago, Washington, New York e Boston. “Isso é coisa do Tea Party”, reclamam uns. “Parece que foi ação de quem é contra a alta de impostos”, bradam outros. Ninguém se lembra de que o Congresso dos EUA está, nesse momento, discutindo uma Lei de Migração menos draconiana. A discussão arrepia e traz pesadelos para a extrema direita e seu atual líder, senador pela Flórida, Marco Rúbio. Filho de cubanos fugidos da ilha nos 60.
Quarta-feira, 17 de abril. A câmera de um “anônimo” traz, finalmente, aquilo que mais de 300 milhões de americanos esperavam. A imagem de dois rapazes. Eles e suas e suas mochilas. Os dois próximo à lixeira onde a bomba fora deixada.
Ainda é 17 de abril. A voz da âncora da Fox News ecoa pelos ares de um país em pânico. Mas, antes de qualquer pronunciamento oficial, a âncora da Fox News canal de televisão de Rupert Murdoch (a mesma que se recusou a acreditar na reeleição de Obama) deixa escapar o cheiro da panela. Um cheiro de Islam servido num samovar.
17 de abril, em Boston, a câmera com imagem dos dois irmãos, de nomes impronunciáveis no Ocidente, se junta a outras câmeras. A CIA entra em ação para ampliar as imagens que mais a interessavam A dos dois irmãos. A Polícia de Boston nega ter feito a captura de qualquer suspeito.Já é quinta-feira, 18 de abril. CNN, com seu noticiário desbotado e Fox News exigindo vingança passam a centralizar o noticiário na busca dos “terroristas”. Às nove da noite desse dia, as imagens dos dois irmãos surge nas telas das redes sociais com a tarja “Wanted” (Procurados). A mesma tarja utilizada na colonização da costa Oeste do país para encontrar pistoleiros ou ladrões de gado, de banco… Ainda é quinta-feira. Dez da noite. O lado Leste dos EUA já se entregou ao sono. A sociedade estadunidense dorme cedo. Mantém até hoje hábitos rurais, com algumas exceções. Na Fox News, uma voz embargada de emoção anuncia que uma loja de conveniências foi assaltada. Eram os dois irmãos. Eles também fizeram um refém, o dono de uma Mercedes SUV (Sport Utility Vehicule), um jeep possante. O refém escapa enquanto os irmãos assaltam a loja. Nem o FBI, nem a CIA, nem a Polícia de Boston mostra a loja do assalto e muito menos o cidadão sequestrado.
A partir daí, a tarja “Wanted” pode ser substituída pela tarja “Fiction”. Ou, acredite, se quiser. Porque, nessa tragédia, com cinco mortos (os quatro pela bomba e um dos irmãos pela polícia) a verdade de substantivo abstrato, torna-se substantivo volátil.10h30min da noite de quinta-feira, os dois irmãos, mesmo num carro possante, não tinham se afastado tanto do local do sequestro seguido de roubo. A Polícia cerca o carro. Uma câmera imóvel filma o tiroteio. O som dos tiros são nitidamente de armas do mesmo calibre. Mas a versão oficial informa que a polícia foi recebida com bombas, embora o vídeo de câmara parada não mostre nenhuma explosão.
O mais velho dos irmãos é preso (ou se entrega, ninguém sabe). E morre “a caminho do hospital”. Ou vocês pensavam que só bandido brasileiro morre a caminho do hospital depois de “intensa troca de tiros”.O irmão caçula, ferido, consegue escapar. Deixa um rastro de sangue, mas a polícia não segue as pegadas frescas. Desloca-se para uma pacata cidadezinha, Watertown para vasculhar a casa onde, afirmam as autoridades, viviam os irmãos. A essa altura, o telespectador já sabe que eles são estrangeiros. Vieram da sofrida Chechênia, país localizado numa região onde a morte chega pelas mãos das tropas de ocupação do Afeganistão. Ou, pela arma mais abjeta criada pela indústria armamentista dos Estados Unidos, o drone.
Os repórteres, âncoras e comentaristas se entreolham decepcionados. Por que Chechênia? Afinal de contas, Chechênia, é um país invadido pela Rússia. Seus imigrantes têm direito ao status de “refugiados”. Ou seja, os dois estavam fugindo do antigo inimigo número um dos EUA, a poderosa União Soviética. Um fantasma que por mais de cinco décadas povoou os pesadelos dos americanos. Não fazia sentido, bradavam os analistas e especialistas em Segurança e Terrorismo.
Helicópteros, carros antibombas, agentes com colete do FBI, Polícia de Boston, sirenes incessantes. A casa é cercada. São 10h30 da manhã de 19 de abril. A caçada fora iniciada doze horas antes. O movimento é acompanhado por centenas de jornalistas e canais de TV. As ruas da cidade foram fechadas. Ninguém entra ou sai. Os vôos, cancelados. Boston e seus arredores transformam-se em cidades sitiadas. “Estou no meio da guerra” dizia ao microfone um repórter da Fox News num cenário onde não se via carros ou pessoas.
Pé ante pé, rodeados por câmeras de grandes e pequenos canais de TV, batalhões de policiais, agentes do FBI, especialistas em desarmar bombas, helicópteros de guerra sobrevoam a pacata Watertown.
A âncora da Fox News baixa o tom de voz dramaticamente para dizer, “o procurado é uma pessoa de extrema periculosidade”. Ela está rouca e muito excitada. A polícia, qual seriado de TV, põe a arma em diagonal (nunca entendi porque as armas ficam na diagonal da mão quando a polícia busca criminosos). Chegam à casa onde viveriam os dois irmãos. Não se ouve nada. Nenhum som.
Frustração. Os policiais abandonam o interior a busca. E saem declarando que havia um verdadeiro arsenal dentro da casa vazia. E muitas bombas, algumas delas de alto poder destrutivo e que “exigem treinamento para sua fabricação". Não há imagens do arsenal.
Só um protesto diante da cena. A tia dos dois irmãos é advogada. Sem papas na língua. E vive no Canadá. Quando uma jornalista lhe pergunta o que acha do fato de seus sobrinhos terem bomba em casa, ela, voz firme, com forte sotaque do Leste europeu: “Evidências. Quero evidências de que havia bombas. Quem está informando sobre as bombas é o FBI e a CIA. Mas não há evidências”. E até agora as evidências continuam no anonimato.
Ninguém contesta a informação. Ninguém se pergunta por que os dois irmãos, “pessoas de extrema periculosidade” deixaram em casa bombas potentes e usaram uma outra de baixo impacto.“Necessidade de treinamento para a fabricação”. A frase, parece solta ao acaso. Mas não se iludam. É o primeiro passo, o primeiro elo com o “terrorismo” (leia-se “terrorismo islâmico”).
14h30min de 19 de abril. A caçada continua sem pistas da pessoa de “extrema periculosidade”. A essa altura, na cozinha da Fox News, a panela de pressão assovia. Na tela o sinal de “Alert”, ou seja, vem notícia bombástica (sem trocadilhos).
E, para um público que, passivamente se deixa impregnar pelo noticiário como se fossem gansos alimentados para que seus fígados engordem e se transformem em paté de “foie gras”, a voz que alicia multidões diz que…tchan…tchan…tchan, o mais velho dos irmãos passou “seis meses na Chechênia".
Que absurdo! Como é que um checheno tem a ousadia de passar seis meses na Chechênia, mesmo morando no país mais rico e poderoso do planeta? Isso é crime. É sinal explícito de militância terrorista.
Mas ainda não era tudo. Os ponteiros do relógio avançavam. A caçada ia a passos de um velho celacanto. Nessa época do ano, o dia invade a noite. Só se deixa vencer quando não mais consegue provar o poder do sol.
As tropas tomam outra direção. Agora procuram um barco ancorado na terra. Lá está um adolescente. Ferido. Sangrando.
São 19h30 em Boston e seus arredores. A claridade é suficiente para encontrar filhotes de esquilo em mata fechada. Os helicópteros continuam vasculhando céu, terra. As tropas do país mais armado do mundo parecem perdidas. O bombardeio da Fox News sobre os gansos repete exaustivamente as mesmas informações. Em tons de filme macabro ou novela policial, os âncoras se revezam em adjetivos. Os gansos estão quase a ponto de virar patê de foie gras, explodindo de ódio contra os seguidores do Alcorão.
A luminosidade cede lugar às primeiras escuridões. A Fox News, num tom solene anuncia que o aparato policial “avança com cautela” porque quer pegar o irmão sobrevivente “vivo”. Como se fosse uma grande concessão.
21 horas. Já é noite de 19 de abril em Boston, em Watertown, Miami, New York e Washington. Em Chicago ainda há luz. A escuridão impede imagens nítidas mesmo para câmeras poderosas. E… “cantemos ao senhor”, a pessoa de “extrema periculosidade” é capturada. Está ferida. Perdeu muito sangue por quase 24 horas. Debruçados sobre um corpo magro, os paramédicos impedem telespectadores de olhar a cara do “terrorista” que é levado para o hospital. Os helicópteros com luzes infravermelho retornam à base.
Cai a cortina. E, como em qualquer espetáculo teatral, o público aplaude os atores. Eles desfilam em seus carros com luzes que piscam vermelhas e azuis, os tanques antibombas passam sob um frenesi de uma sociedade que, desde 11 de setembro de 2011 vive a frustração por não ter conseguido caçar os terroristas que abalaram o orgulho nacional.
O espetáculo que se encerra com os habitantes de toda uma cidade carregando flores ou velas protegidas por saco de papel cantando “God save America. My home, sweet home/ God save America/ my home sweet home", numa verdadeira catarse nacional.
Dos 30 mortos no Afeganistão, entre eles, oito crianças, nenhuma linha até domingo, 21 de Abril, uma semana depois do massacre.
Era Boston, início da tarde de 15 de abril, numa primavera sonolenta e ainda fria, quando dois irmãos saíram de casa. Nas costas carregavam um elemento cada dia mais demonizado pela sociedade americana: mochila. E essa tinha seus perigos. Ela transportava uma bomba. Caseira, rudimentar, de baixo impacto, de fácil feitura, numa panela de pressão. Mas continuava sendo uma bomba. E bombas, de nêutrons ou caseiras, são construídas com o mesmo objetivo. Para matar. Sempre.
Os jornais da cidade de Boston naquela segunda-feira, dia da “segunda maratona do mundo” (a primeira continua sendo a grega) trazem notícias corriqueiras., além do assunto do dia, a maratona . Nas primeiras páginas do jornais de Boston, New York, Washington, Chicago, Miami, nenhuma linha sobre o que acontecera na véspera, domingo, 14 de abril. Naquele dia, 30 pessoas, entre elas oito crianças,foram mortas por um drone* no Afeganistão. A máquina da morte confundiu uma cerimônia de casamento com ato terrorista. Há quem concorde.
São 2h17min da tarde de 15 de abril na bela e culta cidade de Boston. Correrias, sirenes, multidão em polvorosa. A bomba havia explodido. Quatro pessoas são envolvidas em sacos plásticos. Mortas. Outras 160 se espalham pela rua interditada e pelas calçadas. Feridas. Comoção nacional. Não pelo drone que matou 30 pessoas inocentes. Mas pelo “ato terrorista” que matou quatro inocentes, entre eles um garoto e 160 feridos. Um deles, com pernas amputadas.24 horas do atentado, nenhum suspeito. Nada. Nenhuma testemunha mas (as conjunções adversativas sempre mudam a história do mundo), surge a primeira imagem, um primeiro suspeito. Alguém que andava sobre os telhados na hora da maratona.As especulações qual coriscos ensandecidos, riscam os céus de Miami, Chicago, Washington, New York e Boston. “Isso é coisa do Tea Party”, reclamam uns. “Parece que foi ação de quem é contra a alta de impostos”, bradam outros. Ninguém se lembra de que o Congresso dos EUA está, nesse momento, discutindo uma Lei de Migração menos draconiana. A discussão arrepia e traz pesadelos para a extrema direita e seu atual líder, senador pela Flórida, Marco Rúbio. Filho de cubanos fugidos da ilha nos 60.
Quarta-feira, 17 de abril. A câmera de um “anônimo” traz, finalmente, aquilo que mais de 300 milhões de americanos esperavam. A imagem de dois rapazes. Eles e suas e suas mochilas. Os dois próximo à lixeira onde a bomba fora deixada.
Ainda é 17 de abril. A voz da âncora da Fox News ecoa pelos ares de um país em pânico. Mas, antes de qualquer pronunciamento oficial, a âncora da Fox News canal de televisão de Rupert Murdoch (a mesma que se recusou a acreditar na reeleição de Obama) deixa escapar o cheiro da panela. Um cheiro de Islam servido num samovar.
17 de abril, em Boston, a câmera com imagem dos dois irmãos, de nomes impronunciáveis no Ocidente, se junta a outras câmeras. A CIA entra em ação para ampliar as imagens que mais a interessavam A dos dois irmãos. A Polícia de Boston nega ter feito a captura de qualquer suspeito.Já é quinta-feira, 18 de abril. CNN, com seu noticiário desbotado e Fox News exigindo vingança passam a centralizar o noticiário na busca dos “terroristas”. Às nove da noite desse dia, as imagens dos dois irmãos surge nas telas das redes sociais com a tarja “Wanted” (Procurados). A mesma tarja utilizada na colonização da costa Oeste do país para encontrar pistoleiros ou ladrões de gado, de banco… Ainda é quinta-feira. Dez da noite. O lado Leste dos EUA já se entregou ao sono. A sociedade estadunidense dorme cedo. Mantém até hoje hábitos rurais, com algumas exceções. Na Fox News, uma voz embargada de emoção anuncia que uma loja de conveniências foi assaltada. Eram os dois irmãos. Eles também fizeram um refém, o dono de uma Mercedes SUV (Sport Utility Vehicule), um jeep possante. O refém escapa enquanto os irmãos assaltam a loja. Nem o FBI, nem a CIA, nem a Polícia de Boston mostra a loja do assalto e muito menos o cidadão sequestrado.
A partir daí, a tarja “Wanted” pode ser substituída pela tarja “Fiction”. Ou, acredite, se quiser. Porque, nessa tragédia, com cinco mortos (os quatro pela bomba e um dos irmãos pela polícia) a verdade de substantivo abstrato, torna-se substantivo volátil.10h30min da noite de quinta-feira, os dois irmãos, mesmo num carro possante, não tinham se afastado tanto do local do sequestro seguido de roubo. A Polícia cerca o carro. Uma câmera imóvel filma o tiroteio. O som dos tiros são nitidamente de armas do mesmo calibre. Mas a versão oficial informa que a polícia foi recebida com bombas, embora o vídeo de câmara parada não mostre nenhuma explosão.
O mais velho dos irmãos é preso (ou se entrega, ninguém sabe). E morre “a caminho do hospital”. Ou vocês pensavam que só bandido brasileiro morre a caminho do hospital depois de “intensa troca de tiros”.O irmão caçula, ferido, consegue escapar. Deixa um rastro de sangue, mas a polícia não segue as pegadas frescas. Desloca-se para uma pacata cidadezinha, Watertown para vasculhar a casa onde, afirmam as autoridades, viviam os irmãos. A essa altura, o telespectador já sabe que eles são estrangeiros. Vieram da sofrida Chechênia, país localizado numa região onde a morte chega pelas mãos das tropas de ocupação do Afeganistão. Ou, pela arma mais abjeta criada pela indústria armamentista dos Estados Unidos, o drone.
Os repórteres, âncoras e comentaristas se entreolham decepcionados. Por que Chechênia? Afinal de contas, Chechênia, é um país invadido pela Rússia. Seus imigrantes têm direito ao status de “refugiados”. Ou seja, os dois estavam fugindo do antigo inimigo número um dos EUA, a poderosa União Soviética. Um fantasma que por mais de cinco décadas povoou os pesadelos dos americanos. Não fazia sentido, bradavam os analistas e especialistas em Segurança e Terrorismo.
Helicópteros, carros antibombas, agentes com colete do FBI, Polícia de Boston, sirenes incessantes. A casa é cercada. São 10h30 da manhã de 19 de abril. A caçada fora iniciada doze horas antes. O movimento é acompanhado por centenas de jornalistas e canais de TV. As ruas da cidade foram fechadas. Ninguém entra ou sai. Os vôos, cancelados. Boston e seus arredores transformam-se em cidades sitiadas. “Estou no meio da guerra” dizia ao microfone um repórter da Fox News num cenário onde não se via carros ou pessoas.
Pé ante pé, rodeados por câmeras de grandes e pequenos canais de TV, batalhões de policiais, agentes do FBI, especialistas em desarmar bombas, helicópteros de guerra sobrevoam a pacata Watertown.
A âncora da Fox News baixa o tom de voz dramaticamente para dizer, “o procurado é uma pessoa de extrema periculosidade”. Ela está rouca e muito excitada. A polícia, qual seriado de TV, põe a arma em diagonal (nunca entendi porque as armas ficam na diagonal da mão quando a polícia busca criminosos). Chegam à casa onde viveriam os dois irmãos. Não se ouve nada. Nenhum som.
Frustração. Os policiais abandonam o interior a busca. E saem declarando que havia um verdadeiro arsenal dentro da casa vazia. E muitas bombas, algumas delas de alto poder destrutivo e que “exigem treinamento para sua fabricação". Não há imagens do arsenal.
Só um protesto diante da cena. A tia dos dois irmãos é advogada. Sem papas na língua. E vive no Canadá. Quando uma jornalista lhe pergunta o que acha do fato de seus sobrinhos terem bomba em casa, ela, voz firme, com forte sotaque do Leste europeu: “Evidências. Quero evidências de que havia bombas. Quem está informando sobre as bombas é o FBI e a CIA. Mas não há evidências”. E até agora as evidências continuam no anonimato.
Ninguém contesta a informação. Ninguém se pergunta por que os dois irmãos, “pessoas de extrema periculosidade” deixaram em casa bombas potentes e usaram uma outra de baixo impacto.“Necessidade de treinamento para a fabricação”. A frase, parece solta ao acaso. Mas não se iludam. É o primeiro passo, o primeiro elo com o “terrorismo” (leia-se “terrorismo islâmico”).
14h30min de 19 de abril. A caçada continua sem pistas da pessoa de “extrema periculosidade”. A essa altura, na cozinha da Fox News, a panela de pressão assovia. Na tela o sinal de “Alert”, ou seja, vem notícia bombástica (sem trocadilhos).
E, para um público que, passivamente se deixa impregnar pelo noticiário como se fossem gansos alimentados para que seus fígados engordem e se transformem em paté de “foie gras”, a voz que alicia multidões diz que…tchan…tchan…tchan, o mais velho dos irmãos passou “seis meses na Chechênia".
Que absurdo! Como é que um checheno tem a ousadia de passar seis meses na Chechênia, mesmo morando no país mais rico e poderoso do planeta? Isso é crime. É sinal explícito de militância terrorista.
Mas ainda não era tudo. Os ponteiros do relógio avançavam. A caçada ia a passos de um velho celacanto. Nessa época do ano, o dia invade a noite. Só se deixa vencer quando não mais consegue provar o poder do sol.
As tropas tomam outra direção. Agora procuram um barco ancorado na terra. Lá está um adolescente. Ferido. Sangrando.
São 19h30 em Boston e seus arredores. A claridade é suficiente para encontrar filhotes de esquilo em mata fechada. Os helicópteros continuam vasculhando céu, terra. As tropas do país mais armado do mundo parecem perdidas. O bombardeio da Fox News sobre os gansos repete exaustivamente as mesmas informações. Em tons de filme macabro ou novela policial, os âncoras se revezam em adjetivos. Os gansos estão quase a ponto de virar patê de foie gras, explodindo de ódio contra os seguidores do Alcorão.
A luminosidade cede lugar às primeiras escuridões. A Fox News, num tom solene anuncia que o aparato policial “avança com cautela” porque quer pegar o irmão sobrevivente “vivo”. Como se fosse uma grande concessão.
21 horas. Já é noite de 19 de abril em Boston, em Watertown, Miami, New York e Washington. Em Chicago ainda há luz. A escuridão impede imagens nítidas mesmo para câmeras poderosas. E… “cantemos ao senhor”, a pessoa de “extrema periculosidade” é capturada. Está ferida. Perdeu muito sangue por quase 24 horas. Debruçados sobre um corpo magro, os paramédicos impedem telespectadores de olhar a cara do “terrorista” que é levado para o hospital. Os helicópteros com luzes infravermelho retornam à base.
Cai a cortina. E, como em qualquer espetáculo teatral, o público aplaude os atores. Eles desfilam em seus carros com luzes que piscam vermelhas e azuis, os tanques antibombas passam sob um frenesi de uma sociedade que, desde 11 de setembro de 2011 vive a frustração por não ter conseguido caçar os terroristas que abalaram o orgulho nacional.
O espetáculo que se encerra com os habitantes de toda uma cidade carregando flores ou velas protegidas por saco de papel cantando “God save America. My home, sweet home/ God save America/ my home sweet home", numa verdadeira catarse nacional.
Dos 30 mortos no Afeganistão, entre eles, oito crianças, nenhuma linha até domingo, 21 de Abril, uma semana depois do massacre.
Rurouni André- Farrista me gusta
- Mensagens : 2543
Data de inscrição : 28/06/2010
Re: O Outro Lado do ATENTADO de Boston
No serviço rola o boato qe eles viriam aka pro brasil na copa das confederaçoẽs
RSRSRSRSRS
RSRSRSRSRS
Nika Hagen- Farrista das mil e uma noites
- Mensagens : 1037
Data de inscrição : 13/07/2010
Re: O Outro Lado do ATENTADO de Boston
Vamos combinar que essa história tá bem mal contada né, imagino que vai ficar meio que por isso mesmo, e obviamente quem achar que vai ter direito a versões alternativas da oficial ou questionar a idoneidade das otôridades será taxado de possível inimigo ou quem sabe um terrorista ("ou você concorda conosco ou é nosso inimigo")...
Por enquanto, acho que todo mundo tem o direito de questionar... mas apenas POR ENQUANTO.
Por enquanto, acho que todo mundo tem o direito de questionar... mas apenas POR ENQUANTO.
De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]GIRA MONDO, GIRA
SÃO PAULO (não ofende) – Faz mais de uma semana das bombas de Boston. Eu não pretendia escrever nada sobre isso, porque esses campos de batalha virtuais têm-se tornado muito mais cansativos e inúteis do que enriquecedores.
Mas OK, vamos travar mais uma. Porque depois de ver o que a imprensa ocidental chamou de “multidão” na pequena Watertown gritando “USA! USA!” à passagem dos furgões e caveirões da SWAT, dos Hummers do Exército, das Forças Especiais, do Corpo de Paraquedistas e do Esquadrão Anti-Bombas, me vi pensando em algumas coisas.
Qual a grande diferença entre aquela “multidão” e os norte-coreanos que assistem aos desfiles militares em Pyongyang e choram a morte de seus líderes? Entre a “multidão” de Watertown e os muçulmanos que bradam seus fuzis e queimam bandeiras dos EUA quando se esfalfam de júbilo diante de uma embaixada estourada por um carro-bomba?
Eu digo qual é. As camisetas Hollister da “multidão” de Watertown e seus iPhones gravando tudo para logo depois pingarem os vídeos no YouTube. Os iPhones são os fuzis.
Acompanhei o noticiário nos últimos dias quase que exclusivamente pelos canais americanos de notícias. É espantoso como a imprensa de lá (não, não é a imprensa venezuelana) tem seu trabalho controlado pelas autoridades, que empurra suas versões oficiais e não abre sequer a possibilidade de serem feitas algumas perguntas. Ninguém contesta nada. O que as autoridades dizem é a verdade. Ponto.
Pois eu faria várias perguntas. Oito dias depois, ainda as tenho e não vi nenhuma delas respondida. Posso ter perdido alguma coisa, e se vocês tiverem respostas, digam aí quais são. Mas cuidado com as fontes. Tendo a não acreditar em quase nada que vem de lá. Mas como a torrente de informações e “informações” é permanente, pode ser, sim, que tenha perdido algo crível.
O que ainda não sei, pois:
1. Onde está a tal SUV Mercedes que teria sido roubada pelos garotos da Chechênia? Quem é seu proprietário? Alguém falou com ele? Os meninos disseram ao dono, realmente, que eram os responsáveis pelas bombas? A troco de quê diriam isso? Numa cidade/região monitorada por câmeras a cada esquina, por que não apareceu nenhuma imagem desse carro sendo conduzido pelas ruas em fuga?
2. Os dois garotos, segundo as autoridades, foram perseguidos pela polícia. Houve tiroteio e granadas lançadas. Outras bombas atiradas. Sabemos o contingente que a polícia americana desloca para qualquer ocorrência. Como é que o menino de 19 anos conseguiu fugir ao cerco? A pé? Como assim? Se escondeu onde? Como é possível demorar tanto para encontrar um garoto de 19 anos que estava cercado pela polícia?
3. O que é que os meninos chechenos estavam fazendo no MIT na noite de quinta-feira? Por que é que não fugiram da cidade depois de explodirem as bombas? Terroristas de verdade ficariam batendo perna pela cidade onde cometeram seus atentados por qual motivo? Há alguma explicação para isso? Se você explodisse uma bomba nos EUA ficaria na cidade? Não teria um plano de fuga? Não sumiria? Por que atiraram num policial no campus? Não há imagens desse confronto no campus da universidade, monitorado por câmeras em todos os cantos?
4. Falaram, no início, que os meninos assaltaram uma loja de conveniência. Depois, que não houve assalto algum, e que foram apenas vistos na tal loja num posto de gasolina. O que aconteceu de verdade, afinal? Como é que aquelas imagens surgiram tão rápido, logo depois de serem divulgadas as fotos dos suspeitos?
5. Os meninos moravam, segundo as autoridades, num pequeno apartamento em Cambridge. O que foi encontrado lá? A Globo, domingo, mandou um repórter ao prédio. O cara subiu as escadas e chegou à porta do suposto apartamento. Que estava fechado apenas com um cadeado. Como assim? A residência de dois perigosos terroristas não está isolada, não tem nem um agente na porta, não tem uma fita daquelas onde se lê “crime scene”? Qualquer um vai lá, sobe e dá uma olhada? Ninguém impede?
6. A família chechena foi para os EUA há uns dez anos. Os pais voltaram para a Rússia há um ano, é isso? Assim, do nada? Largaram os meninos lá? E eles viviam de quê? Trabalhavam? Recebiam dinheiro do governo?
7. O Suspeito #1 tinha esposa e filhos. Onde está essa moça? É americana? E os filhos? Alguém falou com ela? Onde vive?
8. No dia das explosões, as autoridades (e a imprensa) informaram que outras bombas foram encontradas e desarmadas. Onde? Quantas? Estavam nas mesmas mochilas? Havia outras mochilas? Eles foram filmados carregando várias mochilas? Há vídeos nos locais dessas supostas bombas que mostram os suspeitos passando por lá? Os meninos passaram a manhã espalhando mochilas pela cidade, é isso?
9. O que aconteceu exatamente na biblioteca JFK? Ninguém mais fala dela? Primeiro, era uma bomba. Depois, não era mais. E então?
10. Acharam o Suspeito #2 escondido dentro de um barco. Rendido e ferido, de acordo com as autoridades. Todo ensanguentado. E o que foi aquele tiroteio todo? Se ele estava tão ferido, como reagiu? Atiraram em quê, afinal? Há perfurações de bala no barco? O menino estava armado com quê? Com tudo aquilo de tiro, como é que ele não morreu? Ficou ferido bem na garganta? Porque assim não consegue falar?
11. Há imagens de um cidadão sendo preso pelado, em plena saúde. No início, tinha sido identificado como o Suspeito #1. Depois disseram que não era ele. Quem era o peladão, afinal? Desapareceu? Era ele o Suspeito #1? Foi preso inteiro e depois morreu? Não está faltando alguma explicação aí?
12. Como morreu o Suspeito #1? As fotos que circulam na internet são reais, do corpo ferido e arrebentado? Ele foi atropelado pelo irmão? Foi baleado? Reagiu aos tiros com quais armas? Tinha granadas e bombas? Onde estão elas? Alguém na vizinhança viu esse embate?
13. Por que ninguém do governo americano se manifestou sobre a cada vez mais documentada presença de agentes da Craft, uma empresa privada de segurança formada por ex-militares e mercenários, na cena das explosões? O que aqueles caras todos estavam fazendo lá? As fotos são falsas? Se são, por que ninguém vem a público para negar sua veracidade?
14. Os garotos chechenos são tratados quase o tempo todo como “suspeitos”. Se são suspeitos, é porque não existe certeza de que cometeram os atentados. Certo? Mas no dia da prisão do segundo menino, o presidente dos EUA e as autoridades policiais afirmaram em cadeia nacional que “acabou” e que a população de Boston e arredores podia dormir tranquila. “Pegamos eles.” Se acabou, é porque as autoridades não consideram a hipótese de terem sido outros os autores dos atentados, concordam? Sendo assim, eles não são suspeitos. São culpados. Culpados sem uma investigação? De onde vem a certeza de que os suspeitos não são suspeitos, mas sim os culpados? Do fato de que foram fotografados carregando mochilas? Todos que carregavam mochilas em Boston naquele feriado, assim, deveriam ser suspeitos, não?
15. Em quais condições o Suspeito #2 foi preso, realmente? Como foi ferido? Se está em estado grave, como é que consegue responder “por escrito” às perguntas do FBI? Quem está acompanhando esses interrogatórios? Qual certeza se tem de que o menino está de fato respondendo alguma coisa? Alguém vai ter acesso a essas respostas “por escrito”? Alguém vai ter acesso a esse rapaz um dia? Ele vai poder falar sem ser aos interrogadores do FBI? Cadê a liberdade de imprensa, com tanta coisa escondida pelas autoridades?
Como não tenho resposta para pergunta nenhuma, tudo que posso dizer é que é tudo muito esquisito. Um dos casos mais esquisitos de todos os tempos, e não sou só eu quem pensa assim. Em termos menos, digamos, eloquentes, o colunista Clóvis Rossi levanta algumas questões na “Folha” de hoje, também.
Só sei que depois de Boston ninguém mais fala das ameaças de guerra nuclear que a Coreia do Norte estaria preparando para dar cabo ao planeta. E surge não se sabe bem de onde a notícia de que os generosos americanos estão dispostos a mandar alimentos para os famélicos norte-coreanos — que, sabe-se lá por quê, são considerados famélicos pelo Ocidente; mas, até onde se sabe, não estão pedindo comida para ninguém. E o Congresso americano começa a ser pressionado pela mídia conservadora para mexer nas leis de imigração.
É um mundo muito esquisito, o nosso. A única certeza é que ele gira.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 10/06/2010
Re: O Outro Lado do ATENTADO de Boston
Essa o Questão vai gostar!
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Convidado- Convidado
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 10/06/2010
Re: O Outro Lado do ATENTADO de Boston
Canino escreveu:Essa o Questão vai gostar!
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muito bom,pena que a 2 é fake do facebook uahua
mas eu adoro essas teorias para brincar,como eu acredito que o 11 de setembro foi coisa dos americanos esse lances das bombas não me surpreende mesmo
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: O Outro Lado do ATENTADO de Boston
Alguém pode me explicar o pq de tanto alarde por terem encontrado um vídeo de Dzhokhar fazendo luta Greco-Romana/Olímpica?
Até onde me falha a memoria e a imaginação completa, é meio que obrigatório os universitários fazerem alguma atividade física!
Olhem só, o ÚNICO americano que tem ligação do o individuo é NEGRO...
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Rurouni André- Farrista me gusta
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Data de inscrição : 28/06/2010
Re: O Outro Lado do ATENTADO de Boston
Bom eu sempre achei estranho no 11/9 terem jogado um avião no pentagono e tanto o buraco da "batida" não ter o formato do avião (o rombo é cilindrico não tem o "estrago" que as assas fariam) e não ter sobrado um pedaço desse avião.
E toda vez que o Bush Jr estava mal nas pesquisas a al caeda fazia um pronunciamento ameaçando os EUA.
Nesse de Boston eu não duvidaria de algo.
E toda vez que o Bush Jr estava mal nas pesquisas a al caeda fazia um pronunciamento ameaçando os EUA.
Nesse de Boston eu não duvidaria de algo.
Victor Pax- Farrista já viciei...
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Data de inscrição : 05/07/2010
Re: O Outro Lado do ATENTADO de Boston
Uma fonte minha que era da antiga kgb me confidencio que o aviaõ era feiro de material biodegradavel, por isso que ñ sobrou nada p contar historiaVictor Pax escreveu:Bom eu sempre achei estranho no 11/9 terem jogado um avião no pentagono e tanto o buraco da "batida" não ter o formato do avião (o rombo é cilindrico não tem o "estrago" que as assas fariam) e não ter sobrado um pedaço desse avião.
E toda vez que o Bush Jr estava mal nas pesquisas a al caeda fazia um pronunciamento ameaçando os EUA.
Nesse de Boston eu não duvidaria de algo.
Em relação as assas ela se desprendeu da aeronave antes de atigi o alvo-colisaõ
RSRSRSRSRS
Nika Hagen- Farrista das mil e uma noites
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Data de inscrição : 13/07/2010
Re: O Outro Lado do ATENTADO de Boston
TODO o avião era feito de material biodegradável? Tá bom...Nika Hagen escreveu:Uma fonte minha que era da antiga kgb me confidencio que o aviaõ era feiro de material biodegradavel, por isso que ñ sobrou nada p contar historiaVictor Pax escreveu:Bom eu sempre achei estranho no 11/9 terem jogado um avião no pentagono e tanto o buraco da "batida" não ter o formato do avião (o rombo é cilindrico não tem o "estrago" que as assas fariam) e não ter sobrado um pedaço desse avião.
E toda vez que o Bush Jr estava mal nas pesquisas a al caeda fazia um pronunciamento ameaçando os EUA.
Nesse de Boston eu não duvidaria de algo.
Em relação as assas ela se desprendeu da aeronave antes de atigi o alvo-colisaõ
RSRSRSRSRS
Mas algumas partes não se desintegraram... vejam que ótimas evidências que temos de que era um avião:
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ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 10/06/2010
Re: O Outro Lado do ATENTADO de Boston
Alguém + além de mim ñ engoliu qndo "encontraram" coincidentemente após o "atentado" de Boston a caixa preta do avião nos destroços do WTC "nunca antes vasculhado"?
Por nd ñ + na minha humilde opinião as borbas ñ deveriam está chamuscada?
Por nd ñ + na minha humilde opinião as borbas ñ deveriam está chamuscada?
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Rurouni André- Farrista me gusta
- Mensagens : 2543
Data de inscrição : 28/06/2010
Re: O Outro Lado do ATENTADO de Boston
ediv_diVad, me refiro as assas (ou falta delas e da grande quantidade de componentes que formam um avião) e principalmente na foto que postou....
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... cadê o buraco que as assas fariam no prédio?
Aliás... o buraco que as assas fariam na face desocupada pelo governo para reforma e que foi atingida pelo avião sem assas.
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... cadê o buraco que as assas fariam no prédio?
Aliás... o buraco que as assas fariam na face desocupada pelo governo para reforma e que foi atingida pelo avião sem assas.
Victor Pax- Farrista já viciei...
- Mensagens : 4157
Data de inscrição : 05/07/2010
Re: O Outro Lado do ATENTADO de Boston
Sim, eu estava sendo irônico, as evidências fotográficas não parecem evidências de que era um avião. As peças são muito pequenas e simples, é só pesquisar qualquer acidente de avião e ver que sobra muita parte de avião.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 10/06/2010
Re: O Outro Lado do ATENTADO de Boston
Desculpa ediv, não percebi.
Victor Pax- Farrista já viciei...
- Mensagens : 4157
Data de inscrição : 05/07/2010
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