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Militares de Mianmar estão mantendo mulheres Rohingya como escravas sexuais?

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Mensagem por marcelo l. Ter maio 07, 2013 3:42 pm

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Os muçulmanos de Mianmar continuam passando por maus bocados. Ano passado, a maioria budista do país lançou uma série de ataques à minoria muçulmana rohingya, supostamente por eles não serem “etnicamente puros”. Os ataques têm continuado este ano e agora a população muçulmana em geral, não só os rohingyas, tem enfrentado violentas gangues de saqueadores budistas que queimam casas e espancam muçulmanos nas ruas.

Depois de monitorar a situação dos rohingya e os incidentes de violência contra eles em junho e outubro do ano passado, decidi ir até Mianmar, antecipando mais uma rodada de conflitos. O problema era que eu não tinha dinheiro ou qualquer meio de comunicação para me dar suporte e a grande mídia praticamente parou de reportar sobre a situação. Mas quando me voltei para o público para ajudar a financiar minha viagem, a resposta foi impressionante (acontece que tem muita gente por aí interessada em ajudar a expor perseguições violentas contra minorias vulneráveis) e, com ajuda dessa coletividade, consegui levantar dinheiro o suficiente para a viagem.

Fiquei em Sittwe, a principal cidade do estado de Arakhan, que é onde a maioria dos acampamentos rohingya está situada. Viajando toda manhã por diversos postos de checagem da polícia até os acampamentos rohingya, eu me sentia como que transportado para um mundo paralelo onde tudo bem esquecer suas obrigações como ser humano, onde é OK perseguir um grupo de pessoas só por terem uma origem diferente da sua. Os muçulmanos rohingya não são reconhecidos como cidadãos de Mianmar, o que significa que eles não têm nenhum direito e pouquíssimo acesso à educação e saúde.

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Garoto rohingya num acampamento não registrado deslocado em Arakhan.

Em Sittwe, alguns dos meus contatos falaram sobre como as mulheres rohingya estão sendo mantidas contra sua vontade numa das bases militares locais. Rastreei algumas testemunhas, mas precisei me aproximar do acampamento para confirmar a informação. Tenha em mente que fotografar ou filmar uma base militar mianmarense obviamente não é fácil, e as pessoas que concordaram em me levar até lá arriscaram suas vidas para fazer isso.

Durante minha semana em Sittwe, com a ajuda dessas pessoas, obtive provas fortes de que os militares de Mianmar estão prendendo mulheres rohingya da região de Arakhan e usando-as como escravas sexuais. Essas evidências me foram repassadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma agência da ONU que apresentou uma queixa ao governo de Mianmar e lançou uma investigação na tentativa de resgatar essas mulheres.

Testemunhas oculares de um acampamento rohingya situado a poucos quilômetros da cidade de Sittwe descreveram cerca de 20 mulheres e três crianças menores de oito anos sendo mantidas no acampamento. Uma das testemunhas, uma muçulmana que chamarei de Amina, descreveu estar passando pelo acampamento quando ouviu vozes chamando por ela. As mulheres aprisionadas perguntaram se Amina era muçulmana, depois imploraram por ajuda:

“Se nos ajudar a escapar, você vai para o jannah ['céu']”, disse uma das mulheres. “Muitos militares vêm, não conseguimos respirar. Queremos voltar a ser muçulmanas. Se continuarmos aqui iremos para o inferno.” O significado por trás das palavras delas era evidente: essas mulheres estão sendo estupradas e tiveram que deixar isso explícito para que as pessoas entendessem o que está acontecendo.

As prisioneiras pediram a Amina que passasse a mensagem para alguém que pudesse ajudar. “Nossos pais não sabem onde nos encontrar”, completaram elas.


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Mulher rohingya numa clínica médica. Foto por Dougal Thomas.

As mulheres só conseguiram falar com Amina porque era o Dia da Independência mianmarense e os soldados haviam saído. “Estamos presas aqui há muito tempo. Eles nos deixaram aqui porque têm um visitante especial”, elas disseram a Amina. Uma das mulheres continuou, dizendo a Amina que, se a história de que elas estavam presas ali se espalhasse, os militares poderiam matá-las. Também avisaram a Amina que ela corria perigo se fosse encontrada conversando com elas.

Amina viu três crianças dentro do acampamento. Duas delas passaram a cabeça pela janela e uma veio até a cerca para que Amina pudesse entregar alguns vegetais que tinha com ela. “As mulheres estavam chorando”, ela me contou. “Algumas me chamaram de filha, outras de irmã.” Algumas das mulheres estavam claramente grávidas.

Informações de várias fontes indicam que os moradores locais sabem que essas mulheres estão sendo mantidas como prisioneiras, mas têm medo de falar. E como os rohingya não são reconhecidos como cidadãos de Mianmar – e por isso não têm direitos –, é fácil supor que a punição para aqueles que fazem esse tipo de alegação não passará pelos canais oficiais de justiça.


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Casa rohingya incendiada em Arakhan. Foto por Spike Johnson.

Entrevistei um homem rohingya de 18 anos que descreveu outro acampamento a 20 minutos dali, onde outra mulher estava aparentemente sendo mantida em condições similares. Ele foi um dos 14 produtores de arroz que tentaram falar em rakhine, a língua da população budista de Arakhan, com a mulher. A mulher respondeu: “Não fale comigo em rakhine. Sou muçulmana e prisioneira aqui”.

Depois ela disse aos homens o nome de seu pai e de onde ela era. Eles perguntaram o que ela estava fazendo no acampamento militar se era muçulmana, e se ela estava pronta pra ir embora dali com eles. Ela respondeu: “Tenho dois filhos”, o que implica que suas crianças estão sendo usadas para mantê-la no acampamento. Essa evidência também foi repassada para a OIT.

Cheguei até outras duas testemunhas, mas elas tiveram medo de falar. Uma muçulmana que também viu as mulheres prisioneiras no primeiro acampamento tinha concordado em falar comigo, mas desistiu depois que seu marido ameaçou se divorciar dela caso ela falasse com algum jornalista sobre a situação. Os rohingya não possuem uma forma oficial de proteção, e quem fala com jornalistas está arriscando a vida, então a relutância deles em divulgar o que sabem é perfeitamente compreensível.

A última vez que essas mulheres foram vistas foi no final de março e ninguém sabe se elas ainda estão vivas. Também não se sabe se elas continuam no mesmo local ou se foram separadas em diferentes acampamentos. Mas é certo que mulheres rohingya inocentes estão sendo mantidas prisioneiras pelos militares mianmarenses e que os moradores locais sabem da situação, mas é impossível para eles tomar qualquer atitude sem arriscar a própria segurança.

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artigo vice sobre a minoria mais ameaçada do mundo segundo critério da ONU...só me esqueci a sigla agora Wink
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Mensagem por zkrk Ter maio 07, 2013 11:25 pm

a) A primeira coisa que me veio a cabeça ao ler o artigo foi: "Se fossem mulheres de uma minoria cristã passando por isso em um país ditatorial muçulmano, a grande mídia ocidental estaria ignorando o assunto como está?"

b) Outra coisa que me passou pela cabeça: muito tempo atrás, li um jornalista/ colunista brasileiro falando que "todas as religiões, exceto talvez o budismo, tem as mãos sujas de sangue"... bom, depois de ler sobre as intrigas que bonzos budistas fizeram com daimiôs e senhores feudais japoneses visando perseguir missionários católicos no século XV, e essa agora que vem ocorrendo em Mianmar, deu para ver que o colunista tinha uma visão de budismo baseada unicamente nos templos budistas frequentados por pessoas da zona sul do Rio de Janeiro.

Aparentemente toda religião já assumiu o papel de opressor e de oprimida. Os evangélicos aqui no Brasil passaram de minoria oprimida (Uma vez li uma história de um rapaz de outro do fórum comentando que a congregação evangélica do avô dele foi perseguida na cidade pequena e ela e seus fiéis só não foram atacados graças a intervenção de um padre católico) para um grupo numericamente relevante e opressor (agora o que eu mais vejo em escola pública são alunos evangélicos dizendo que "macumba"- não sabem nem o nome das religiões sincréticas afro- brasileiras, diga-se de passagem- é coisa do diabo, são malignas, etc).
E mesmo assim ainda tem evangélico que se faz de pobre vítima perseguida por todos devido a sua fé... volta e meia tem evangélico clamando as dificuldades que sua designação ou congregação passou para se instalar, usando um tom que quase transforma seus fundadores/ difusores no Brasil em "quase-mártires".

AVISO AOS EVANGÉLICOS DO FÓRUM: Isso não é um comentário totalizante. Quase toda generalização é falha. Embora possa ter escrito em "termos gerais" não ignoro que uma parcela dos comumente designados evangélicos não corrobora nem apoia nem pratica tais posicionamentos e ações.

c) Acredito que tal posicionamento possa ser mais atribuído as políticas do governo ditatorial de Mianmar, o qual usa a religião e a "pureza" étnica de acordo com seus interesses de granjear apoio político, construção de uma identidade mianmarense favorável a ditadura e legitimação do governo e de seus atos do que um conflito de fundo religioso, mas que realmente é uma contradição imensa com os postulados do budismo (em especial aquele de muitas correntes em que tirar a vida de QUALQUER ser vivo, mesmo que para alimentação, é um ato ruim gerador de karma), isso é inegável.
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Mensagem por Questao Qua maio 08, 2013 12:14 am

zkrk escreveu:a) A primeira coisa que me veio a cabeça ao ler o artigo foi: "Se fossem mulheres de uma minoria cristã passando por isso em um país ditatorial muçulmano, a grande mídia ocidental estaria ignorando o assunto como está?"

b) Outra coisa que me passou pela cabeça: muito tempo atrás, li um jornalista/ colunista brasileiro falando que "todas as religiões, exceto talvez o budismo, tem as mãos sujas de sangue"... bom, depois de ler sobre as intrigas que bonzos budistas fizeram com daimiôs e senhores feudais japoneses visando perseguir missionários católicos no século XV, e essa agora que vem ocorrendo em Mianmar, deu para ver que o colunista tinha uma visão de budismo baseada unicamente nos templos budistas frequentados por pessoas da zona sul do Rio de Janeiro.

Aparentemente toda religião já assumiu o papel de opressor e de oprimida. Os evangélicos aqui no Brasil passaram de minoria oprimida (Uma vez li uma história de um rapaz de outro do fórum comentando que a congregação evangélica do avô dele foi perseguida na cidade pequena e ela e seus fiéis só não foram atacados graças a intervenção de um padre católico) para um grupo numericamente relevante e opressor (agora o que eu mais vejo em escola pública são alunos evangélicos dizendo que "macumba"- não sabem nem o nome das religiões sincréticas afro- brasileiras, diga-se de passagem- é coisa do diabo, são malignas, etc).
E mesmo assim ainda tem evangélico que se faz de pobre vítima perseguida por todos devido a sua fé... volta e meia tem evangélico clamando as dificuldades que sua designação ou congregação passou para se instalar, usando um tom que quase transforma seus fundadores/ difusores no Brasil em "quase-mártires".

AVISO AOS EVANGÉLICOS DO FÓRUM: Isso não é um comentário totalizante. Quase toda generalização é falha. Embora possa ter escrito em "termos gerais" não ignoro que uma parcela dos comumente designados evangélicos não corrobora nem apoia nem pratica tais posicionamentos e ações.

c) Acredito que tal posicionamento possa ser mais atribuído as políticas do governo ditatorial de Mianmar, o qual usa a religião e a "pureza" étnica de acordo com seus interesses de granjear apoio político, construção de uma identidade mianmarense favorável a ditadura e legitimação do governo e de seus atos do que um conflito de fundo religioso, mas que realmente é uma contradição imensa com os postulados do budismo (em especial aquele de muitas correntes em que tirar a vida de QUALQUER ser vivo, mesmo que para alimentação, é um ato ruim gerador de karma), isso é inegável.

concordo contigo esses religiosos de faculdade são tensos

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Mensagem por zkrk Qua maio 08, 2013 12:18 am

ERRATA: Não foi um rapaz de outro fórum que contou o caso do avô não! Agora lembrei que foi o Goris, daqui do ARRAF mesmo!

Não foi isso mesmo, Goris? ou estou me enganando de novo?
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Mensagem por Quero Café Qua maio 08, 2013 9:38 am

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Mensagem por marcelo l. Qua maio 08, 2013 1:06 pm

zkrk escreveu:a) A primeira coisa que me veio a cabeça ao ler o artigo foi: "Se fossem mulheres de uma minoria cristã passando por isso em um país ditatorial muçulmano, a grande mídia ocidental estaria ignorando o assunto como está?"

b) Outra coisa que me passou pela cabeça: muito tempo atrás, li um jornalista/ colunista brasileiro falando que "todas as religiões, exceto talvez o budismo, tem as mãos sujas de sangue"... bom, depois de ler sobre as intrigas que bonzos budistas fizeram com daimiôs e senhores feudais japoneses visando perseguir missionários católicos no século XV, e essa agora que vem ocorrendo em Mianmar, deu para ver que o colunista tinha uma visão de budismo baseada unicamente nos templos budistas frequentados por pessoas da zona sul do Rio de Janeiro.

Aparentemente toda religião já assumiu o papel de opressor e de oprimida. Os evangélicos aqui no Brasil passaram de minoria oprimida (Uma vez li uma história de um rapaz de outro do fórum comentando que a congregação evangélica do avô dele foi perseguida na cidade pequena e ela e seus fiéis só não foram atacados graças a intervenção de um padre católico) para um grupo numericamente relevante e opressor (agora o que eu mais vejo em escola pública são alunos evangélicos dizendo que "macumba"- não sabem nem o nome das religiões sincréticas afro- brasileiras, diga-se de passagem- é coisa do diabo, são malignas, etc).
E mesmo assim ainda tem evangélico que se faz de pobre vítima perseguida por todos devido a sua fé... volta e meia tem evangélico clamando as dificuldades que sua designação ou congregação passou para se instalar, usando um tom que quase transforma seus fundadores/ difusores no Brasil em "quase-mártires".

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c) Acredito que tal posicionamento possa ser mais atribuído as políticas do governo ditatorial de Mianmar, o qual usa a religião e a "pureza" étnica de acordo com seus interesses de granjear apoio político, construção de uma identidade mianmarense favorável a ditadura e legitimação do governo e de seus atos do que um conflito de fundo religioso, mas que realmente é uma contradição imensa com os postulados do budismo (em especial aquele de muitas correntes em que tirar a vida de QUALQUER ser vivo, mesmo que para alimentação, é um ato ruim gerador de karma), isso é inegável.

Concordo com você, entretanto existe matérias até da Rússia, mas mesmo a RT utiliza free-lancers, por ser caro enviar uma equipe nas apenas os gastos com passagem e hospedagem, mas seguro qye subiu muito; além da utilizam de guias que normalmente são contrabandistas, muitas vezes você enviando o seu funcionário para ser sequestrado ou se for pego poderá ser implicado com a prática dos mesmo pelo regime.

Todos os países envolta tem práticas duvidosas com as minorias, nenhum deles quer esse aspecto seja realmente levantado, por isso eles mesmos já dificultam.

Se fossem cristãos, teria um público mesmo no Brasil avido por ler, nos países ocidentais grupos de pressão apoiando uma intervenção.
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Mensagem por Goris Qua maio 08, 2013 1:23 pm

Sim, fui eu quem contou a história.

E vivo repetindo-a. Um padre quebrou a corrente do ódio contra outra religiao, no caso os evangélicos. Hoje, são os evangélicos que promovem o ódio contra outras religiões.

Mas isso acaba se mostrando algo do ser humano. Infelizmente.
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Mensagem por zkrk Qua maio 08, 2013 2:00 pm

Goris escreveu:Um padre quebrou a corrente do ódio contra outra religiao, no caso os evangélicos. Hoje, são os evangélicos que promovem o ódio contra outras religiões

cara, gostei muito dessa tua frase. de verdade.
Poderia me contar a história do teu avô de novo, se não for abuso meu pedir? Eu não lembro bem os detalhes.
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Mensagem por zkrk Qua maio 08, 2013 2:02 pm

Hal 9000 escreveu:Saqueadores budistas?
Budistas não fazem essas coisas.

Hal, em alguns locais esse seu comentário irônico ia causar desconforto e soar bem pesado Laughing
Mas é o tipo de coisa...o Quinto Mandamento é "Não Matarás"... historicamente falando cristãos já mataram alguém?
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Mensagem por Quero Café Qua maio 08, 2013 9:11 pm

Por incrível que pareça, minha intenção não foi irônica.
Tenho enorme simpatia pelo Budismo.
Já estudei parte de sua doutrina e já o pratiquei por um breve período.
Quase me converti.
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Militares de Mianmar estão mantendo mulheres Rohingya como escravas sexuais? Empty Re: Militares de Mianmar estão mantendo mulheres Rohingya como escravas sexuais?

Mensagem por Quero Café Qua maio 08, 2013 9:16 pm

Gosto muito da doutrina das quatro nobres verdades e do caminho ocutuplo além de toda cosmologia, psicologia e ética envolvidos nisso.
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Mensagem por zkrk Qua maio 08, 2013 10:14 pm

Hal 9000 escreveu:Gosto muito da doutrina das quatro nobres verdades e do caminho ocutuplo além de toda cosmologia, psicologia e ética envolvidos nisso.

Cara, praticamente toda religião que eu conheço tem princípios e fundamentos bonitos e extremamente louváveis. Poucas coisas são tão belas e louváveis quanto os ensinamentos de "Amai o próximo como a ti mesmo" ou "Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei" do Cristianismo. A raiz linguística de Islã liga-se a um termo que significa "paz" e o Islã é uma das religiões onde a caridade é mais bem vista e recomendada. Um dos termos chaves do Judaísmo é " shalom", o qual significa "paz interior", essencial para a saúde total (outro termo ligado a Shalom).
As ações dos fiéis de cada religião não tira a beleza e o valor de seus ensinamentos. pelo contrário, servem mais ainda para apontar o mau uso do livre arbítrio, interpretações equivocadas, a hipocrisia ou as contradições entre palavras e atos de seus auto-intitulados seguidores e fiéis.
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