Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
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Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
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Jovem diz que foi uma forma de protesto por universidade sem doutrinação.
Universidade na qual ele estuda não vai ser pronunciar sobre o caso.
Um estudante universitário de Santa Catarina se recusou a fazer um trabalho sobre cientista político e economista alemão Karl Marx e resolveu escrever uma carta ao professor do curso de Relações Internacionais e divulgar o conteúdo na internet.
A carta, segundo João Victor Gasparino da Silva, de 22 anos, foi uma forma de protestar. "Queria uma universidade com o mesmo espaço para todas as ideias e ideologias, sem proselitismo, sem doutrinação", explicou. A Universidade do Vale do Itajaí (Univali), na qual o jovem estuda, disse que não vai se pronunciar sobre o assunto.
Segundo João Victor, que estuda Relações Internacionais, o pedido do professor foi para que os estudantes respondessem três questões sobre a teoria de Marx. Ele contou que chegou a pensar em responder de forma neutra, mas mudou de ideia. "Algo me segurava, nem cheguei a considerar dar a minha opinião no trabalho. Até que veio a ideia da carta", disse.
Conforme o estudante, o protesto não foi contra o professor, mas foi uma forma de demonstrar descontentamento em relação à academia. "Faz tempo que estou indignado com o que vem acontecendo em nosso país. Os meios acadêmicos e culturais cada vez mais fechados, os intelectuais de direita cada vez mais lançados ao ostracismo. Resolvi ser a voz de brasileiros que não encontravam espaço para se manifestar, seja por falta de meios, seja pelo próprio medo", disse.
Ao escrever a carta, o estudante disse que já sabia que iria divulgar na internet, não seria apenas destinada ao professor da disciplina. "Uma amiga blogueira do Maranhão sugeriu divulgar na internet, ela se encarregou disso. Se nosso país realmente tivesse um meio acadêmico e cultural ideologicamente equilibrado, não seria tão necessária esta carta", argumentou.
Confira abaixo a íntegra da carta
Caro professor,
Como o senhor deve saber, eu repudio o filósofo Karl Marx e tudo o que ele representa e representou na história da humanidade, sendo um profundo exercício de resistência estomacal falar ou ouvir sobre ele por mais de meia hora. Aproveito através deste trabalho, não para seguir as questões que o senhor estipulou para a turma, mas para expor de forma livre minha crítica ao marxismo, e suas ramificações e influências mundo afora. Quero começar falando sobre a pressão psicológica que é, para uma pessoa defensora dos ideais liberais e democráticos, ter que falar sobre o teórico em questão de uma forma imparcial, sem fazer justiça com as próprias palavras.
Me é uma pressão terrível, escrever sobre Marx e sua ideologia nefasta, enquanto em nosso país o marxismo cultural, de Antonio Gramsci, encontra seu estágio mais avançado no mundo ocidental, vendo a cada dia, um governo comunista e autoritário rasgar a Constituição e destruir a democracia, sendo que foram estes os meios que chegaram ao poder, e até hoje se declararem como defensores supremos dos mesmos ideais, no Brasil. Outros reflexos disso, a criminalidade descontrolada, a epidemia das drogas cujo consumo só cresce (São aliados das FARCs), a crise de valores morais, destruição do belo como alicerce da arte (funk e outras coisas), desrespeito aos mais velhos, etc. Tudo isso sintomas da revolução gramscista em curso no Brasil. A revolução leninista está para o estupro, assim como a gramscista está para a sedução, ou seja, se no passado o comunismo chegou ao poder através de uma revolução armada, hoje ele buscar chegar por dentro da sociedade, moldando os cidadãos para pensarem como socialistas, e assim tomar o poder. Fazem isso através da educação, o velho e ‘’bom’’ Paulo Freire, que chamam de ‘’educação libertadora’’ ou ‘’pedagogia do oprimido’’, aplicando ao ensino, desde o infantil, a questão da luta de classes, sendo assim os brasileiros sofrem lavagem cerebral marxista desde os primeiros anos de vida. Em nosso país, os meios culturais, acadêmicos, midiáticos e artísticos são monopolizados pela esquerda a meio século, na universidade é quase uma luta pela sobrevivência ser de direita.
Agora gostaria de falar sobre as consequências físicas da ideologia marxista no mundo, as nações que sofreram sob regimes comunistas, todos eles genocidas, que apenas trouxeram miséria e morte para os seus povos. O professor já sabe do ocorrido em países como URSS, China, Coréia do Norte, Romênia e Cuba, dentre outros, mas gostaria de falar sobre um caso específico, o Camboja, que tive o prazer de visitar em 2010. Esta pequena nação do Sudeste Asiático talvez tenha testemunhado o maior terror que os psicopatas comunistas já foram capazes de infligir sobre a humanidade, primeiro esvaziaram os centros urbanos e transferiram toda a população para as zonas rurais. As estatísticas apontam para uma porcentagem de entre 21% a 25% da população morta por fome, doenças, cansaço, maus-tratos, desidratação e assassinadas compulsoriamente em campos de concentração no interior. Crianças também não escaparam, separadas dos pais, foram treinadas para serem ‘’vigias da Revolução’’, denunciando os próprios familiares, quando estes cometiam ‘’crimes contra a Revolução’’. Quais eram os crimes? Desde roubar uma saca de arroz para não morrer de fome, ou um pouco de água potável, até o fato de ser alfabetizado, ou usar óculos, suposto sinal de uma instrução elevada. Os castigos e formas de extermínio, mais uma vez preciso de uma resistência estomacal, incluíam lançar bebês recém-nascidos para o alto, e apanhá-los no ar, utilizando a baioneta do rifle, sim, isso mesmo, a baioneta contra um recém-nascido indefeso.
Bem, com isto, acho que meu manifesto é suficiente, para expor meu repúdio ao simples citar de Marx e tudo o que ele representa. Diante de um mundo, e particularmente o Brasil, em que comunistas são ovacionados como os verdadeiros defensores dos pobres e da liberdade, me sinto obrigado a me manifestar dessa maneira, pois ele está aí ainda, assombrando este mundo sofrido.
Para concluir gostaria de citar o decálogo de Lenin:
1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação em massa;
3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo
6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no Exterior e provoque o pânico e o desassossego na população;
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa;
10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.
Obrigado, caro professor, pela compreensão.
Ass.: João Victor Gasparino da Silva
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
Achei pertinente o protesto. Não acho que a solução seja excluir os autores considerados intelectuais de Direita, tampouco demonizar qualquer pensador de Esquerda. Nenhum ser humano é proprietário da realidade, métodos e teorias se complementam até certo ponto, além desse ponto passa-se ao âmbito da Política, isso sempre vai existir. No meu entendimento, a enorme concentração de renda que existe no país não contribui para uma conciliação, porque quando há diferenças socioeconômicas entre os indivíduos eles tendem também a divergir em seus objetivos, portanto, em sua política. O candidato ideal portanto, parece ser aquele que concilia uma maior quantidade de interesses diversos entre a população. Quanto aos desequilibrios entre a sociedade civil, por exemplo, uma coisa que eu acho muito tensa aqui no Brasil é a agressividade que alguns grupos LGBT têm em suas manifestações. Mas é compreensível também o motivo disso, muitas vezes são são divulgadas notícias de violência contra essa minoria. É aquela velha história, toda ação tem uma reação. E nessa o país vai descendo ladeira abaixo com picuinhas que deveriam ser evitadas.
Quanto ao Brasil, me lembrei de uma entrevista de um professor da UFRJ que responsabiliza nós, nossos pais, nossos avós e todos os brasileiros pelo atraso desse país. Simples assim.
"Nunca 500 anos trouxeram tantas mudanças quanto na última década. O responsável pela façanha temporal é João Fragoso, 48, autor da mais recente e inovadora interpretação sobre o Brasil, que questiona clássicos como Celso Furtado e Fernando Novais e modifica a compreensão de cinco séculos de história. Fragoso tornou-se em dezembro professor titular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e, no mesmo mês, dois alunos seus -Maria Fernanda Vieira Martins e Tiago Luís Gil- receberam o primeiro e o segundo lugares do mais prestigioso prêmio de história do país, conferido pelo Arquivo Nacional. Sujeito de trato pessoal tímido e voz baixa, avesso a entrevistas, ele questiona a corrente tradicional que vê a história da sociedade brasileira ditada desde o período colonial pela lógica econômica dos países centrais. Sua tese, inicialmente ignorada fora do Rio, tornou-se hegemônica na academia fluminense e vem provocando crescentes debates no país. Na entrevista a seguir, o historiador ataca seus principais opositores. Um grupo de professores, segundo ele "xiitas", da USP, que seria o último reduto das "teorias da dependência, no sentido amplo". "O Brasil e talvez a Venezuela são os únicos lugares onde ainda se leva isso a sério." Ao defender que os caminhos que o país tomou desde pelo menos o século 18 dependem fundamentalmente de escolhas feitas pela elite local, Fragoso deriva conseqüências éticas de sua tese. "O destino é nosso. É a sociedade com todos os seus grupos, sem livrar a cara de ninguém. O mais pobre dos pobres, o mais operário dos operários."
Folha - Há anacronismo nas idéias da tradição de interpretação do Brasil que o sr. vem contestando desde o início dos anos 90, entre elas a mais recente, de Fernando Novais?
Fragoso - Tenho que declarar que tenho o maior respeito pelo Novais. Nosso tratamento sempre foi extremamente cordial. Temos divergências -mas a academia é o local das divergências. Mais radicais que o Novais são seus seguidores atuais, que eu chamo de xiitas. Que querem sublinhar alguma coisa que nos anos 60 já havia sido descartada, as teorias da dependência, no sentido amplo. Aqui e talvez a Venezuela são os únicos lugares no mundo em que ainda se leva a sério isso. Você tem aí um ranço que é da Guerra Fria. Isso é uma coisa. A outra é que ainda se acredita que as pessoas são criaturas de um modo de produção -ou das estruturas. Você tem o capitalismo, e as pessoas se comportam conforme essa estrutura. Ele é gestado, conseqüentemente as pessoas têm que ter um comportamento pertinente àquilo que o capitalismo algum dia será. As pessoas são tratadas como marionetes. Com isso, obviamente, não estou descaracterizando a existência de um reino, de um centro de poder. Mas você tem negociações. Você tem tensão. Se você entende anacronismo desse modo, como a teimosia da teoria da dependência e das estruturas, aí sim.
Folha - Você considera que a USP é xiita?
Fragoso - Classificar a USP como xiita seria injustiça. Mas, com certeza, você tem um segmento da USP que continua a tomar partido dessas idéias. Se você perguntar para eles, vai ouvir que eu sou revisionista, "o grande traidor da causa marxista, dos povos oprimidos" ou algo que o valha. Está no momento de nos desarmarmos e discutirmos mais. Folha - Essa resistência vem desde a publicação da sua tese? Fragoso - No início, havia uma resistência, mas em grande medida a política era de não levar em conta. "Não existe." Hoje em dia, quando as idéias ganharam embasamento empírico cada vez mais contundente, vem a geração dos xiitas -e aí é uma baixaria danada.
Folha - Os srs. são chamados de quê? Conservadores?
Fragoso - Sim. A coisa que eu mais escuto é me compararem com alguma literatura salazarista.
Folha - Falou em império, o pessoal pensa em Salazar? Fragoso -
Sim. O grande império português, aquela coisa do Salazar. Nos acusam de estarmos eliminando toda e qualquer contradição. Não levaríamos em conta duas contradições fundamentais: colônia x metrópole e senhores x escravos. É o discurso marxista -olha, sou marxista, mas para tudo há limites. Esses senhores da terra [proprietários rurais no Brasil] tinham que ter legitimidade social, tinham que ter apoio da sociedade, e esse apoio vinha principalmente dos escravos. Se eles achassem que esses senhores não eram de nada, acabou. Não seriam mais senhores. Da mesma forma que há negociação desses senhores com Lisboa, há uma tensa e rica negociação entre escravos e seus senhores. Ao ponto de seu braço armado ser formado por cativos, por escravos armados. Dão armas a escravos. Por quê? Porque, como esses senhores têm projetos, os escravos também têm.
Folha - A escravidão não pode ser fundada só na violência?
Fragoso - Exato. Eles recebiam alguma coisa em troca. Eram reconhecidos alguns direitos costumeiros, como por exemplo a possibilidade de terem famílias, terras, de terem acesso a maquinarias de beneficiamento. Isso lhes dá poder, e é fruto dessa negociação. Se por um lado servem, ou lutam ao lado de seus senhores, por outro recebem alguma coisa. Se fosse apenas conflito, esse país seria um barril de pólvora e explodiria. O Brasil tem 500 anos, dos quais 300 com escravidão.
Folha - Do mesmo jeito que não explode hoje em dia, porque os pobres também negociam?
Fragoso - Pois é. Esses miseráveis e pobres, de alguma maneira, dão legitimidade a essa sociedade. É necessário que os mais pobres dos pobres de alguma maneira compartilhem desse projeto. Porque senão seria insustentável. Essa abstração que é a sociedade tem que ser compartilhada por diferentes grupos sociais.
Folha - É correto ver uma dimensão ética nessa idéia de não empurrar a responsabilidade pelo suposto "atraso" brasileiro para as metrópoles européias?
Fragoso - Com certeza. Repetindo a frase de minha velha professora Maria Yedda Linhares, ainda na Guerra Fria: "O Brasil se tornou independente em 1822. Depois disso, é falta de vergonha". Estendendo um pouquinho para trás... Ou seja, o destino é nosso. É a sociedade com todos os seus grupos, sem livrar a cara de ninguém. O mais pobre dos pobres, o mais operário dos operários. Os mais humildes compartilham dessa abstração chamada sociedade brasileira. Com todas as suas contradições e desigualdade de renda. Não estou dizendo que todo mundo cante a mesma música, mas sim que algumas coisas básicas, em algum grau, são compartilhadas. Porque senão essa bodega não funcionava."][/quote][Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Quanto ao Brasil, me lembrei de uma entrevista de um professor da UFRJ que responsabiliza nós, nossos pais, nossos avós e todos os brasileiros pelo atraso desse país. Simples assim.
"Nunca 500 anos trouxeram tantas mudanças quanto na última década. O responsável pela façanha temporal é João Fragoso, 48, autor da mais recente e inovadora interpretação sobre o Brasil, que questiona clássicos como Celso Furtado e Fernando Novais e modifica a compreensão de cinco séculos de história. Fragoso tornou-se em dezembro professor titular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e, no mesmo mês, dois alunos seus -Maria Fernanda Vieira Martins e Tiago Luís Gil- receberam o primeiro e o segundo lugares do mais prestigioso prêmio de história do país, conferido pelo Arquivo Nacional. Sujeito de trato pessoal tímido e voz baixa, avesso a entrevistas, ele questiona a corrente tradicional que vê a história da sociedade brasileira ditada desde o período colonial pela lógica econômica dos países centrais. Sua tese, inicialmente ignorada fora do Rio, tornou-se hegemônica na academia fluminense e vem provocando crescentes debates no país. Na entrevista a seguir, o historiador ataca seus principais opositores. Um grupo de professores, segundo ele "xiitas", da USP, que seria o último reduto das "teorias da dependência, no sentido amplo". "O Brasil e talvez a Venezuela são os únicos lugares onde ainda se leva isso a sério." Ao defender que os caminhos que o país tomou desde pelo menos o século 18 dependem fundamentalmente de escolhas feitas pela elite local, Fragoso deriva conseqüências éticas de sua tese. "O destino é nosso. É a sociedade com todos os seus grupos, sem livrar a cara de ninguém. O mais pobre dos pobres, o mais operário dos operários."
Folha - Há anacronismo nas idéias da tradição de interpretação do Brasil que o sr. vem contestando desde o início dos anos 90, entre elas a mais recente, de Fernando Novais?
Fragoso - Tenho que declarar que tenho o maior respeito pelo Novais. Nosso tratamento sempre foi extremamente cordial. Temos divergências -mas a academia é o local das divergências. Mais radicais que o Novais são seus seguidores atuais, que eu chamo de xiitas. Que querem sublinhar alguma coisa que nos anos 60 já havia sido descartada, as teorias da dependência, no sentido amplo. Aqui e talvez a Venezuela são os únicos lugares no mundo em que ainda se leva a sério isso. Você tem aí um ranço que é da Guerra Fria. Isso é uma coisa. A outra é que ainda se acredita que as pessoas são criaturas de um modo de produção -ou das estruturas. Você tem o capitalismo, e as pessoas se comportam conforme essa estrutura. Ele é gestado, conseqüentemente as pessoas têm que ter um comportamento pertinente àquilo que o capitalismo algum dia será. As pessoas são tratadas como marionetes. Com isso, obviamente, não estou descaracterizando a existência de um reino, de um centro de poder. Mas você tem negociações. Você tem tensão. Se você entende anacronismo desse modo, como a teimosia da teoria da dependência e das estruturas, aí sim.
Folha - Você considera que a USP é xiita?
Fragoso - Classificar a USP como xiita seria injustiça. Mas, com certeza, você tem um segmento da USP que continua a tomar partido dessas idéias. Se você perguntar para eles, vai ouvir que eu sou revisionista, "o grande traidor da causa marxista, dos povos oprimidos" ou algo que o valha. Está no momento de nos desarmarmos e discutirmos mais. Folha - Essa resistência vem desde a publicação da sua tese? Fragoso - No início, havia uma resistência, mas em grande medida a política era de não levar em conta. "Não existe." Hoje em dia, quando as idéias ganharam embasamento empírico cada vez mais contundente, vem a geração dos xiitas -e aí é uma baixaria danada.
Folha - Os srs. são chamados de quê? Conservadores?
Fragoso - Sim. A coisa que eu mais escuto é me compararem com alguma literatura salazarista.
Folha - Falou em império, o pessoal pensa em Salazar? Fragoso -
Sim. O grande império português, aquela coisa do Salazar. Nos acusam de estarmos eliminando toda e qualquer contradição. Não levaríamos em conta duas contradições fundamentais: colônia x metrópole e senhores x escravos. É o discurso marxista -olha, sou marxista, mas para tudo há limites. Esses senhores da terra [proprietários rurais no Brasil] tinham que ter legitimidade social, tinham que ter apoio da sociedade, e esse apoio vinha principalmente dos escravos. Se eles achassem que esses senhores não eram de nada, acabou. Não seriam mais senhores. Da mesma forma que há negociação desses senhores com Lisboa, há uma tensa e rica negociação entre escravos e seus senhores. Ao ponto de seu braço armado ser formado por cativos, por escravos armados. Dão armas a escravos. Por quê? Porque, como esses senhores têm projetos, os escravos também têm.
Folha - A escravidão não pode ser fundada só na violência?
Fragoso - Exato. Eles recebiam alguma coisa em troca. Eram reconhecidos alguns direitos costumeiros, como por exemplo a possibilidade de terem famílias, terras, de terem acesso a maquinarias de beneficiamento. Isso lhes dá poder, e é fruto dessa negociação. Se por um lado servem, ou lutam ao lado de seus senhores, por outro recebem alguma coisa. Se fosse apenas conflito, esse país seria um barril de pólvora e explodiria. O Brasil tem 500 anos, dos quais 300 com escravidão.
Folha - Do mesmo jeito que não explode hoje em dia, porque os pobres também negociam?
Fragoso - Pois é. Esses miseráveis e pobres, de alguma maneira, dão legitimidade a essa sociedade. É necessário que os mais pobres dos pobres de alguma maneira compartilhem desse projeto. Porque senão seria insustentável. Essa abstração que é a sociedade tem que ser compartilhada por diferentes grupos sociais.
Folha - É correto ver uma dimensão ética nessa idéia de não empurrar a responsabilidade pelo suposto "atraso" brasileiro para as metrópoles européias?
Fragoso - Com certeza. Repetindo a frase de minha velha professora Maria Yedda Linhares, ainda na Guerra Fria: "O Brasil se tornou independente em 1822. Depois disso, é falta de vergonha". Estendendo um pouquinho para trás... Ou seja, o destino é nosso. É a sociedade com todos os seus grupos, sem livrar a cara de ninguém. O mais pobre dos pobres, o mais operário dos operários. Os mais humildes compartilham dessa abstração chamada sociedade brasileira. Com todas as suas contradições e desigualdade de renda. Não estou dizendo que todo mundo cante a mesma música, mas sim que algumas coisas básicas, em algum grau, são compartilhadas. Porque senão essa bodega não funcionava."][/quote][Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Convidado- Convidado
Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
O cara acha usar propaganda nazista (o decalogo foi uma das provas da conspiração judaico-marxita contra a "superioridade ariana") é válido...é foda.
Curso de relações exteriores sem marxismo, kant, r2p etc, vai fazer o que? Jogar video game em sala de aula:roll:
"É o discurso marxista -olha, sou marxista, mas para tudo há limites. Esses senhores da terra [proprietários rurais no Brasil] tinham que ter legitimidade social, tinham que ter apoio da sociedade, e esse apoio vinha principalmente dos escravos"
Curso de relações exteriores sem marxismo, kant, r2p etc, vai fazer o que? Jogar video game em sala de aula:roll:
"É o discurso marxista -olha, sou marxista, mas para tudo há limites. Esses senhores da terra [proprietários rurais no Brasil] tinham que ter legitimidade social, tinham que ter apoio da sociedade, e esse apoio vinha principalmente dos escravos"
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
Esse universitário apanhou pouco quando era criança!
Geração mimimi!
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Porque um homem que foge do seu medo pode descobrir que, afinal, apenas enveredou por um atalho para ir ao seu encontro. (J. R. R. Tolkien, em Os filhos de Húrin)
Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Data de inscrição : 09/06/2010
Idade : 46
Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
Fiquei em dúvida quanto ao decágolo, mas não pesquisei mais a respeito.marcelo l. escreveu:
"É o discurso marxista -olha, sou marxista, mas para tudo há limites. Esses senhores da terra [proprietários rurais no Brasil] tinham que ter legitimidade social, tinham que ter apoio da sociedade, e esse apoio vinha principalmente dos escravos"
Agora quanto ao professor da UFRJ, o que ele parece querer dizer é que as pessoas tem de se mobilizar, lutar pelos seus direitos se não estão satisfeitas com algo. O que está feito está feito, o negócio é olhar pra frente e tentar consertar os desvios de rumo, sem cometer os mesmos erros do passado. Se não, vamos ficar a vida inteira nos lamentando pelo nosso passado, isso gera conformismo ao culpar o outro pelo nosso subdesenvolvimento. Acho que é essa a idéia.
Se bem que é praticamente impossível saber realmente como era a cabeça de um africano trazido como escravo no século XVII pra um terra desconhecida. Mas para os dias de hoje, quanto a população em geral, inclusive a mim, acho que essa crítica serve.
Convidado- Convidado
Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
Existem estudos de micro-história e história da vida privada, fontes como relatos de viagens, correspondência oficial, alvarás, atas da Câmara, pareceres do Conselho Ultramarino, cartografia, representações iconográfica, objetos pessoais, tem até as cronicas do Knivet que foi escravo branco no Brasil, escavações em quilombadas, estatísticas de violência etc...é uma gama grande dá para você tirar o que a média pensa e em alguns casos como no Livro Queijo e os Vermes (sobre um italiano) até um sujeito "excepcional".
A violência é uma parte, mas é presente, tanto que um dos pontos altos simbólicos do regime era o Pelourinho, proibição dos ritos africanos entre eles a capoeira e circulação à noite em dados momentos nas áreas urbanas.
Uma das razões da aceitação foi a falta educação no Brasil sempre foi negligenciada, os únicos escravos que vieram "alfabetizados", foram massacrados em Salvador em 1835 por que fizeram uma revolta contra a sua condição.
Não é apenas a teoria marxista que explica o subdesenvolvimento por instituições construídas para esse fim, mas a liberal tanto que temos hoje como representante o Why Nations Fail.
A escola da dependência dá mais importância para fatores externos e não interno, mas isso deve-se também muito a Marx e mais a estudos sobre a Europa do século XIX e como as monarquias se apoiaram para impedir a restrição aos poderes reais e mais tarde uma série de golpes patrocinados ou com apoio de Washington (hoje em dia tem até as correspondências americanas já liberadas, de quem apoiva outro lado hoje temos na Rússia arquivos que eles sabiam que os brasileiros iam morrer, mas para eles eram danos colaterais de uma guerra).
Retornando a violência, o Novaes coloca a lógica a escravidão sob a importância que ele tinha para o comércio de Portugal, ele será muito lucrativo para os monopólios reais por isso foi tão incentivado, é o escambo.
A tentativa atual de voltar a discutir pela negociação entre partes e não dentro de um sistema econômico e poder, é a nova roupagem para o que se apreendia no livro didático nos anos 1980 que o negro aparece do nada e mais ele aceita a sua condição, a mudança foi trocar condição por negociação, quem tiver beirando os 40 anos deve se lembrar do fato.
A violência é uma parte, mas é presente, tanto que um dos pontos altos simbólicos do regime era o Pelourinho, proibição dos ritos africanos entre eles a capoeira e circulação à noite em dados momentos nas áreas urbanas.
Uma das razões da aceitação foi a falta educação no Brasil sempre foi negligenciada, os únicos escravos que vieram "alfabetizados", foram massacrados em Salvador em 1835 por que fizeram uma revolta contra a sua condição.
Não é apenas a teoria marxista que explica o subdesenvolvimento por instituições construídas para esse fim, mas a liberal tanto que temos hoje como representante o Why Nations Fail.
A escola da dependência dá mais importância para fatores externos e não interno, mas isso deve-se também muito a Marx e mais a estudos sobre a Europa do século XIX e como as monarquias se apoiaram para impedir a restrição aos poderes reais e mais tarde uma série de golpes patrocinados ou com apoio de Washington (hoje em dia tem até as correspondências americanas já liberadas, de quem apoiva outro lado hoje temos na Rússia arquivos que eles sabiam que os brasileiros iam morrer, mas para eles eram danos colaterais de uma guerra).
Retornando a violência, o Novaes coloca a lógica a escravidão sob a importância que ele tinha para o comércio de Portugal, ele será muito lucrativo para os monopólios reais por isso foi tão incentivado, é o escambo.
A tentativa atual de voltar a discutir pela negociação entre partes e não dentro de um sistema econômico e poder, é a nova roupagem para o que se apreendia no livro didático nos anos 1980 que o negro aparece do nada e mais ele aceita a sua condição, a mudança foi trocar condição por negociação, quem tiver beirando os 40 anos deve se lembrar do fato.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
nisso eu concordo essa geração a base de playstation 3 e ovomaltine é cheia de mimimiMogur escreveu:Esse universitário apanhou pouco quando era criança!
Geração mimimi!
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
Esse cara é um grande FDP.
Chusma- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
- Mensagens : 4701
Data de inscrição : 25/07/2010
Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
O cara está no curso de Relações Internacionais e acha que não precisa saber ou fazer um trabalho sobre um dos fundadores de uma mas mais importantes correntes politicas, econômica e sociais que norteiam e literalmente dividem o cenário político-social mundial?
Fora que atribui a criminalidade descontrolada, o consumo e venda de drogas, o conflito de gerações e valores, o cenário musical ruim, desrespeito aos mais velhos, entre outras coisas desconexas ao comunismo?
Mais um exemplo de aluno que quer aprender o que quer no ensino médio (no caso dele história não devia ser uma delas) e agora quer fazer o mesmo na faculdade paga pelo papai e a mamãe.
Logo que vi esse caso me lembre imediatamente daquelas alunas evangélicas que se recusaram a fazer um trabalho sobre religiões africanas por não concordarem com elas.
A escola (quanto mais a faculdade) tem de ser um meio de contato com as mais diferentes visões e opções para promover a reflexão e a formação da personalidade (coisa que esse "aluno" provou não ter pois vamos ser francos, pode-se ter todas as divergências sobre Karl Marx e sobre o socialismo e o comunismo, mas não se pode negar a importância do estudo de seus trabalhos e linhas de pensamento).
Fora que atribui a criminalidade descontrolada, o consumo e venda de drogas, o conflito de gerações e valores, o cenário musical ruim, desrespeito aos mais velhos, entre outras coisas desconexas ao comunismo?
Mais um exemplo de aluno que quer aprender o que quer no ensino médio (no caso dele história não devia ser uma delas) e agora quer fazer o mesmo na faculdade paga pelo papai e a mamãe.
Logo que vi esse caso me lembre imediatamente daquelas alunas evangélicas que se recusaram a fazer um trabalho sobre religiões africanas por não concordarem com elas.
A escola (quanto mais a faculdade) tem de ser um meio de contato com as mais diferentes visões e opções para promover a reflexão e a formação da personalidade (coisa que esse "aluno" provou não ter pois vamos ser francos, pode-se ter todas as divergências sobre Karl Marx e sobre o socialismo e o comunismo, mas não se pode negar a importância do estudo de seus trabalhos e linhas de pensamento).
Victor Pax- Farrista já viciei...
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Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
Ahahahahhahahaha.. acho que todo mundo se fez essa pergunta...Victor Pax escreveu:O cara está no curso de Relações Internacionais e acha que não precisa saber ou fazer um trabalho sobre um dos fundadores de uma mas mais importantes correntes politicas, econômica e sociais que norteiam e literalmente dividem o cenário político-social mundial?
Mononoke Hime- Farrista "We are the Champions"
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Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
E o pior é que se não estou enganado a matéria é de politica.
Realmente não deve caber um assunto sobre socialismo/comunismo em uma matéria sobre politica.
E me parece que para "arrematar o pacote" o pobre aluno é filho de um empresário da construção civil (que junto com mãe endossa a visão do nenê), totalmente dependente deste financeiramente e notório frequentador da noite em sua caminhonete tucson (até aí nada de muito destoante ou até errado) e havido defensor do restabelecimento da monarquia e ainda é inteligente o suficiente para postar continuamente fotos dele em eventos de reconstrução histórica medieval vestido a caráter e com uma espada em mão que usa em batalhas encenadas.
E ainda quer ser levado a sério.
PS: têm um comentário que vi em uma matéria (acho que do UOL) sobre o caso que achei sensacional pela forma que resume o rapaz:
"Pai rico, filho nobre, neto pobre" (acho que é o título de um livro, mas achei perfeito para o caso e até me lembrei imediatamente do Thor filho do Eike e imaginei o futuro próximo desses dois "príncipes" quando os pais faltarem).
Realmente não deve caber um assunto sobre socialismo/comunismo em uma matéria sobre politica.
E me parece que para "arrematar o pacote" o pobre aluno é filho de um empresário da construção civil (que junto com mãe endossa a visão do nenê), totalmente dependente deste financeiramente e notório frequentador da noite em sua caminhonete tucson (até aí nada de muito destoante ou até errado) e havido defensor do restabelecimento da monarquia e ainda é inteligente o suficiente para postar continuamente fotos dele em eventos de reconstrução histórica medieval vestido a caráter e com uma espada em mão que usa em batalhas encenadas.
E ainda quer ser levado a sério.
PS: têm um comentário que vi em uma matéria (acho que do UOL) sobre o caso que achei sensacional pela forma que resume o rapaz:
"Pai rico, filho nobre, neto pobre" (acho que é o título de um livro, mas achei perfeito para o caso e até me lembrei imediatamente do Thor filho do Eike e imaginei o futuro próximo desses dois "príncipes" quando os pais faltarem).
Victor Pax- Farrista já viciei...
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Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
Mogur escreveu:
Esse universitário apanhou pouco quando era criança!
Geração mimimi!
Última edição por Jamm em Qui Out 10, 2013 9:16 am, editado 1 vez(es)
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
Não li o texto ainda.
Mas me manifesto preliminarmente a respeito do assunto dizendo que em universidade há opiniões em massa oficiais sobre determinados assuntos. Muitas delas, são ideológicas. Creio que isso não seja positivo.
Mas me manifesto preliminarmente a respeito do assunto dizendo que em universidade há opiniões em massa oficiais sobre determinados assuntos. Muitas delas, são ideológicas. Creio que isso não seja positivo.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
Concordo Hall 9000, mas realmente vejo também muita critica (oficial e extra oficial) sobre por exemplo o socialismo.
Eu mesmo sou um dos críticos da visão messiânica do socialismo e da falácia de que "nunca existiu um governo realmente socialista/comunista" e outras opiniões favoráveis.
O que não deixa de reconhecer muitos aspectos interessantes e visões corretas de seus defensores, em especial ao analisar a sociedade e muitas proposta de governo e atitudes econômicas/empresariais.
Mas esse não é o foco do texto (e sejamos francos.... nem da postura do garoto).
Eu mesmo sou um dos críticos da visão messiânica do socialismo e da falácia de que "nunca existiu um governo realmente socialista/comunista" e outras opiniões favoráveis.
O que não deixa de reconhecer muitos aspectos interessantes e visões corretas de seus defensores, em especial ao analisar a sociedade e muitas proposta de governo e atitudes econômicas/empresariais.
Mas esse não é o foco do texto (e sejamos francos.... nem da postura do garoto).
Victor Pax- Farrista já viciei...
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Data de inscrição : 05/07/2010
Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
resolvi ser a voz dos brasileiros o caralho...pq ele n argumentou as ideias nas questões ao invés de não fazer o trabalho...palhaço..n sei como é nessas universidades d SC..se fosse aqui tava fudido..
morte- Farrista das mil e uma noites
- Mensagens : 1101
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Localização : piaui
Re: Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx e protesta contra a doutrinação ideológica nas universidades
O cara é um retardado.
Qualquer atitude que não fosse dar zero pra ele por não ter feito a prova é errada.
Que o Questão não me ouça, fiz trabalho sobre socialismo na faculdade (na época em que ainda acreditava em capitalismo) e mesmo com a cara feia de professora e colegas, falei tudo no que acreditava.
O cara ou quer atenção, ou quer entrar pra política ou é tão burro que não entende que falar sobre algo não é o mesmo que concordar com algo.
Qualquer atitude que não fosse dar zero pra ele por não ter feito a prova é errada.
Que o Questão não me ouça, fiz trabalho sobre socialismo na faculdade (na época em que ainda acreditava em capitalismo) e mesmo com a cara feia de professora e colegas, falei tudo no que acreditava.
O cara ou quer atenção, ou quer entrar pra política ou é tão burro que não entende que falar sobre algo não é o mesmo que concordar com algo.
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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