Planalto usa 'Tempos Modernos' em postagem sobre MP que reduz jornada de trabalho e depois apaga
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Planalto usa 'Tempos Modernos' em postagem sobre MP que reduz jornada de trabalho e depois apaga
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Uma postagem na página oficial do Palácio do Planalto no Facebook usou uma cena do filme "Tempos Modernos" para divulgar o Programa de Proteção ao Emprego do Governo Federal, lançado na segunda-feira (6), e gerou polêmica.
Com uma imagem do personagem de Charles Chaplin, a publicação informava sobre a MP que permite a redução de 30% da jornada de trabalho e dos salários dos funcionários. "Tempos modernos", dizia o texto na imagem. "Jornada de trabalho menor... E meu emprego garantido".
A referência, no entanto, teve repercussão negativa, já que o filme faz críticas ao ritmo intenso de trabalho durante a Revolução Industrial.
"Que infelicidade no uso da imagem. Chaplin fazia uma crítica à alienação e à exploração do trabalhador industrial e o Poder Executivo, durante o ajuste fiscal executou manobras para reduzir os direitos trabalhistas! Caramba, foi péssimo", escreveu um internauta. "Que brilhante imagem para um governo brilhante", disse outro.
Após os comentários, a página do governo apagou a publicação e fez outra postagem sobre a MP, mas os usuários do Facebook questionaram a mudança. "Onde está o post do Chaplin?", perguntou uma internauta. " Tiraram o post com a foto de Tempos Modernos? Poxa, estava tão adequada", escreveu outra.
Proteção a emprego
O programa de proteção a emprego, lançado nesta segunda-feira (6), irá permitir a redução com o objetivo de evitar demissões dos trabalhadores por empresas em dificuldades financeiras.
A medida prevê que a União complemente metade da perda salarial por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador. O Programa valerá até o dia 31 de dezembro de 2016, e o período de adesão das empresas vai até o fim deste ano. Para definir quais setores e empresas estarão aptos a participar do PPE, o governo também criou um grupo interministerial que vai divulgar informações sobre os critérios, com base em indicadores econômicos e financeiros.
De acordo com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, as empresas não poderão demitir nenhum funcionário durante o prazo de vigência do programa, proibição que será mantida por pelo menos mais dois meses após o fim da vigência.
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-J.R.R.Tolkien
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