Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
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Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
A oposição aumentou a pressão nesta terça-feira (1º) para que o presidente do Egito, Hosni Mubarak, deixe o governo, ao mesmo tempo que cresce a adesão à manifestação popular que tenta reunir um milhão de pessoas nas ruas contra o governo.
Ao mesmo tempo, o rei da Jordânia anunciou uma mudança no governo do país, também depois de protestos populares.
Condição para negociar
A Irmandade Muçulmana anunciou, em nome da coalizão de grupos de oposição no Egito, que só começará a negociar quando Mubarak deixar o poder.
"Nossa primeira condição é que Mubarak saia", diz comunicado. "Só depois disso o diálogo pode começar com o establishment militar sobre os detalhes para uma transição pacífica de poder."
O ex-diplomata Mohamed ElBaradei, um dos principais nomes da oposição, disse em entrevista à TV Al Arabiya que Mubarak deveria deixar o país no máximo até sexta-feira, e que é necessária uma discussão ampla para definir o futuro político do país após sua saída.
Enquanto isso, crescia a multidão reunida para o ato de protesto que quer juntar um milhão de pessoas contra o regime.
O Exército, em nota oficial, disse que considera legítima as reivindicações e prometeu não reprimir os manifestantes, neste que será o oitavo dia seguido de protestos populares contra o regime que já dura 30 anos.
Vários manifestantes fizeram vigília na praça Tahrir, apesar do toque de recolher que vigora no país, e muitos chegavam. Tanques do Exército estavam nos principais acessos ao local, e helicópteros militares sobrevoavam o local.
Também foi convocada uma greve geral por tempo indeterminado, em um país praticamente já paralisado pelos protestos.
As autoridades tentam limitar os deslocamentos da população e obstruir ao máximo os contatos dos organizadores dos protestos.
O Exército fechou os acessos ao Cairo e a outras cidades onde foram convocadas passeatas.
A autoestrada que liga Alexandria ao Cairo estava bloqueada a um quilômetro da capital por um posto de controle militar.
Uma longa fila de caminhões de mercadorias e automóveis aguardava autorização para passar, mas os soldados impediam o avanço de veículos para a capital.
Quase 50 mil pessoas se reuniram diante da mesquita Qaed Ibrahim e da estação de trem, no centro de Alexandria, segunda maior cidade do Egito.
Também havia manifestações em Ismailia e cidades no delta do Nilo, como Tanta,
Mansoura e Mahalla el-Kubra.
Na segunda, os trens deixaram de funcionar, e o último provedor de internet egípcio em funcionamento, o Grupo Noor, parou de operar, o que deixou o país sem acesso à rede. Em resposta ao bloqueio à internet, a Google anunciou a criação de uma forma de acesso ao Twitter pelo telefone.
Concessões
Na véspera, Mubarak, de 82 anos, fez uma série de concessões à oposição, mas que não pareceram ter convencido.
O vice-presidente Omar Suleiman, nomeado no final de semana, foi à TV na noite de segunda pedir diálogo com todos os partidos políticos.
Suleiman afirmou ter sido incumbido pelo próprio Mubarak de levar adiante as conversas, que podem incluir alterações na Constituição do país em crise -o que era uma das reivindicações dos oposicionistas.
Também na segunda, Mubarak anunciou um novo gabinete.
Por um decreto de Mubarak, foram indicados novos ministros das Finanças e do Interior.
Outros nomes do gabinete,como o de Field Marshal Hussein Tantawi, ministro da Defesa, e o chanceler, Ahmed Aboul Gheit, foram mantidos.
A pasta do Interior foi para Mahmoud Wagdi, um oficial de polícia reformado. Ele substitui Habib el-Adly, bastante criticado pela violência com que respondeu aos protestos populares.
O canal estatal exibiu imagens dos novos ministros tomando posse ao lado do presidente.
O vice-presidente Suleiman também disse que a prioridade do novo governo é combater a pobreza, o desemprego e a corrupção.
Analistas dizem que o destino de Mubarak agora está nas mãos dos militares, no que pode ser a maior reviravolta política no país desde que o Exército depôs o rei Fahrouk, em 1952.
O presidente não se manifesta publicamente desde sexta-feira.
Quase 50 Organizações Não Governamentais (ONGs) egípcias de defesa dos direitos humanos pediram a Mubarak "que se retire do poder para evitar um banho de sangue".
Os seis primeiros dias de protestos deixaram um saldo de mais de cem mortos e milhares de feridos, segundo várias estimativas.
As manifestações continuaram na segunda país afora, mas pacíficas, ao contrário do que ocorreu antes. Soldados assistiram a tudo sem interferir.
Bancos, a bolsa de valores e o comércio local fecharam, e o toque de recolher continuava.
Governos, companhias aéreas e operadoras de turismo agiram em conjunto para retirar estrangeiro, causando confusão no aeroporto.
Os EUA ordenaram nesta terça a saída do pessoal não essencial de sua embaixada no Cairo.
Repercussão
A chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, pediu na segunda ao governo Mubarak que comece "imediatamente" o diálogo com a oposição.
A Casa Branca pediu calma na segunda-feira e se disse satisfeita com a "moderação" exibida pelas forças de segurança egípicias.
O governo britânico alertou que a repressão aos protestos pode "acabar mal", mas evitou pressionar explicitamente pela renúncia de Hosni Mubarak.
É importantíssimo que nem o presidente (dos EUA, Barack) Obama nem eu estejamos dizendo quem devem governar este ou aquele país', disse o primeiro-ministro David Cameron à BBC.
O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu a Mubarak, uma resposta sem hesitação ao desejo de mudança expresso nos protestos da última semana.
"Escute os gritos do povo e suas reivindicações", afirmou Erdogan, em um discurso ante os deputados de seu partido na sede do Parlamento, antes de acrescentar que pretendia "fazer uma recomendação, uma advertência sincera ao presidente Mubarak".
País chave
O Egito, o mais populoso dos países árabes (80 milhões de habitantes), é um aliado do Ocidente na região e administra o Canal de Suez, essencial para o abastecimento de petróleo dos países desenvolvidos.
Além disso, o Egito é um dos dois países árabes (o outro é a Jordânia, que também enfrenta protestos) que assinou um tratado de paz con Israel. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, mencionou o fantasma de um regime ao estilo iraniano, caso, aproveitando o caos, "um movimento islamita organizado assuma o controle do Estado".
A rebelião no Egito vai ajudar a criar um "Oriente Médio islâmico", disse nesta terça o chanceler iraniano Ali Akbar Salehi.
"Pelo que sei a respeito do grande povo revolucionário do Egito, que está fazendo história, tenho certeza de que vai desempenhar um papel na criação de um Oriente Médio islâmico, para todos os que buscam liberdade, justiça e independência", declarou Salehi, segundo o portal da televisão estatal iraniana.
Suez
O Canal de Suez, eixo estratégico do comércio mundial, funcionava normalmente nesta terça apesar dos protestos, segundo a Autoridade do Canal.
O canal, que une Porto Said, no Mediterrâneo, a Suez, no Mar Vermelho, representa a terceira maior fonte de renda estrangeira do Egito.
O volume de seu tráfego é considerado indicador da saúde do comércio marítimo através do mundo.
Petróleo
A tensão regional elevou o preço do petróleo O tipo Brent, negociado em Londres, passou da barreira psicológica de US$ 100 o barril na segunda por temores de que a instabilidade possa se espalhar por países do Oriente Médio, que junto com o norte da África produz mais de um terço do petróleo no mundo.
Foi a maior cotação desde 1º de outubro de 2008.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) observa a situação no Egito com preocupação, mas apenas aumentará a oferta de petróleo se houver uma escassez, afirmou nesta segunda o secretário-geral do cartel, Abdullah al-Badri.
O Conselho de Segurança Nacional dos EUA está monitorando os efeitos da crise egípcia nos mercados financeiro e de petróleo, disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.
Patrimônio cultural
A diretora geral da Unesco, Irina Bokova, lançou um apelo para que "se proteja o patrimônio cultural do Egito, e se respeite a liberdade de expressão".
Em um comunicado, Bokova manifestou sua compaixão pelas vítimas do "protesto cívico", e deplorou os mortos nas manifestações, antes de pedir que o patrimônio cultural egípcio, "símbolo da identidade nacional" e "legado ancestral da humanidade", seja respeitado.
"Uma boa prova disse é esse cordão humano de proteção que centenas de cidadãos formaram em torno do museu para protegê-lo", destacou Bokova, aludindo à iniciativa de jovens egípcios em relação ao Museu Egípcio do Cairo, que guarda verdadeiras relíquias da antiguidade.
Na nota, a diretora da Unesco expressa "sua preocupação com a situação da livre circulação da informação e da liberdade de imprensa" no Egito, criticando a suspensão dos acesso à internet, o bloqueio da imprensa e os espancamentos de jornalistas.
fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/02/com-multidao-nas-ruas-oposicao-do-egito-exige-renuncia-de-mubarak.html
Ao mesmo tempo, o rei da Jordânia anunciou uma mudança no governo do país, também depois de protestos populares.
Condição para negociar
A Irmandade Muçulmana anunciou, em nome da coalizão de grupos de oposição no Egito, que só começará a negociar quando Mubarak deixar o poder.
"Nossa primeira condição é que Mubarak saia", diz comunicado. "Só depois disso o diálogo pode começar com o establishment militar sobre os detalhes para uma transição pacífica de poder."
O ex-diplomata Mohamed ElBaradei, um dos principais nomes da oposição, disse em entrevista à TV Al Arabiya que Mubarak deveria deixar o país no máximo até sexta-feira, e que é necessária uma discussão ampla para definir o futuro político do país após sua saída.
Enquanto isso, crescia a multidão reunida para o ato de protesto que quer juntar um milhão de pessoas contra o regime.
O Exército, em nota oficial, disse que considera legítima as reivindicações e prometeu não reprimir os manifestantes, neste que será o oitavo dia seguido de protestos populares contra o regime que já dura 30 anos.
Vários manifestantes fizeram vigília na praça Tahrir, apesar do toque de recolher que vigora no país, e muitos chegavam. Tanques do Exército estavam nos principais acessos ao local, e helicópteros militares sobrevoavam o local.
Também foi convocada uma greve geral por tempo indeterminado, em um país praticamente já paralisado pelos protestos.
As autoridades tentam limitar os deslocamentos da população e obstruir ao máximo os contatos dos organizadores dos protestos.
O Exército fechou os acessos ao Cairo e a outras cidades onde foram convocadas passeatas.
A autoestrada que liga Alexandria ao Cairo estava bloqueada a um quilômetro da capital por um posto de controle militar.
Uma longa fila de caminhões de mercadorias e automóveis aguardava autorização para passar, mas os soldados impediam o avanço de veículos para a capital.
Quase 50 mil pessoas se reuniram diante da mesquita Qaed Ibrahim e da estação de trem, no centro de Alexandria, segunda maior cidade do Egito.
Também havia manifestações em Ismailia e cidades no delta do Nilo, como Tanta,
Mansoura e Mahalla el-Kubra.
Na segunda, os trens deixaram de funcionar, e o último provedor de internet egípcio em funcionamento, o Grupo Noor, parou de operar, o que deixou o país sem acesso à rede. Em resposta ao bloqueio à internet, a Google anunciou a criação de uma forma de acesso ao Twitter pelo telefone.
Concessões
Na véspera, Mubarak, de 82 anos, fez uma série de concessões à oposição, mas que não pareceram ter convencido.
O vice-presidente Omar Suleiman, nomeado no final de semana, foi à TV na noite de segunda pedir diálogo com todos os partidos políticos.
Suleiman afirmou ter sido incumbido pelo próprio Mubarak de levar adiante as conversas, que podem incluir alterações na Constituição do país em crise -o que era uma das reivindicações dos oposicionistas.
Também na segunda, Mubarak anunciou um novo gabinete.
Por um decreto de Mubarak, foram indicados novos ministros das Finanças e do Interior.
Outros nomes do gabinete,como o de Field Marshal Hussein Tantawi, ministro da Defesa, e o chanceler, Ahmed Aboul Gheit, foram mantidos.
A pasta do Interior foi para Mahmoud Wagdi, um oficial de polícia reformado. Ele substitui Habib el-Adly, bastante criticado pela violência com que respondeu aos protestos populares.
O canal estatal exibiu imagens dos novos ministros tomando posse ao lado do presidente.
O vice-presidente Suleiman também disse que a prioridade do novo governo é combater a pobreza, o desemprego e a corrupção.
Analistas dizem que o destino de Mubarak agora está nas mãos dos militares, no que pode ser a maior reviravolta política no país desde que o Exército depôs o rei Fahrouk, em 1952.
O presidente não se manifesta publicamente desde sexta-feira.
Quase 50 Organizações Não Governamentais (ONGs) egípcias de defesa dos direitos humanos pediram a Mubarak "que se retire do poder para evitar um banho de sangue".
Os seis primeiros dias de protestos deixaram um saldo de mais de cem mortos e milhares de feridos, segundo várias estimativas.
As manifestações continuaram na segunda país afora, mas pacíficas, ao contrário do que ocorreu antes. Soldados assistiram a tudo sem interferir.
Bancos, a bolsa de valores e o comércio local fecharam, e o toque de recolher continuava.
Governos, companhias aéreas e operadoras de turismo agiram em conjunto para retirar estrangeiro, causando confusão no aeroporto.
Os EUA ordenaram nesta terça a saída do pessoal não essencial de sua embaixada no Cairo.
Repercussão
A chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, pediu na segunda ao governo Mubarak que comece "imediatamente" o diálogo com a oposição.
A Casa Branca pediu calma na segunda-feira e se disse satisfeita com a "moderação" exibida pelas forças de segurança egípicias.
O governo britânico alertou que a repressão aos protestos pode "acabar mal", mas evitou pressionar explicitamente pela renúncia de Hosni Mubarak.
É importantíssimo que nem o presidente (dos EUA, Barack) Obama nem eu estejamos dizendo quem devem governar este ou aquele país', disse o primeiro-ministro David Cameron à BBC.
O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu a Mubarak, uma resposta sem hesitação ao desejo de mudança expresso nos protestos da última semana.
"Escute os gritos do povo e suas reivindicações", afirmou Erdogan, em um discurso ante os deputados de seu partido na sede do Parlamento, antes de acrescentar que pretendia "fazer uma recomendação, uma advertência sincera ao presidente Mubarak".
País chave
O Egito, o mais populoso dos países árabes (80 milhões de habitantes), é um aliado do Ocidente na região e administra o Canal de Suez, essencial para o abastecimento de petróleo dos países desenvolvidos.
Além disso, o Egito é um dos dois países árabes (o outro é a Jordânia, que também enfrenta protestos) que assinou um tratado de paz con Israel. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, mencionou o fantasma de um regime ao estilo iraniano, caso, aproveitando o caos, "um movimento islamita organizado assuma o controle do Estado".
A rebelião no Egito vai ajudar a criar um "Oriente Médio islâmico", disse nesta terça o chanceler iraniano Ali Akbar Salehi.
"Pelo que sei a respeito do grande povo revolucionário do Egito, que está fazendo história, tenho certeza de que vai desempenhar um papel na criação de um Oriente Médio islâmico, para todos os que buscam liberdade, justiça e independência", declarou Salehi, segundo o portal da televisão estatal iraniana.
Suez
O Canal de Suez, eixo estratégico do comércio mundial, funcionava normalmente nesta terça apesar dos protestos, segundo a Autoridade do Canal.
O canal, que une Porto Said, no Mediterrâneo, a Suez, no Mar Vermelho, representa a terceira maior fonte de renda estrangeira do Egito.
O volume de seu tráfego é considerado indicador da saúde do comércio marítimo através do mundo.
Petróleo
A tensão regional elevou o preço do petróleo O tipo Brent, negociado em Londres, passou da barreira psicológica de US$ 100 o barril na segunda por temores de que a instabilidade possa se espalhar por países do Oriente Médio, que junto com o norte da África produz mais de um terço do petróleo no mundo.
Foi a maior cotação desde 1º de outubro de 2008.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) observa a situação no Egito com preocupação, mas apenas aumentará a oferta de petróleo se houver uma escassez, afirmou nesta segunda o secretário-geral do cartel, Abdullah al-Badri.
O Conselho de Segurança Nacional dos EUA está monitorando os efeitos da crise egípcia nos mercados financeiro e de petróleo, disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.
Patrimônio cultural
A diretora geral da Unesco, Irina Bokova, lançou um apelo para que "se proteja o patrimônio cultural do Egito, e se respeite a liberdade de expressão".
Em um comunicado, Bokova manifestou sua compaixão pelas vítimas do "protesto cívico", e deplorou os mortos nas manifestações, antes de pedir que o patrimônio cultural egípcio, "símbolo da identidade nacional" e "legado ancestral da humanidade", seja respeitado.
"Uma boa prova disse é esse cordão humano de proteção que centenas de cidadãos formaram em torno do museu para protegê-lo", destacou Bokova, aludindo à iniciativa de jovens egípcios em relação ao Museu Egípcio do Cairo, que guarda verdadeiras relíquias da antiguidade.
Na nota, a diretora da Unesco expressa "sua preocupação com a situação da livre circulação da informação e da liberdade de imprensa" no Egito, criticando a suspensão dos acesso à internet, o bloqueio da imprensa e os espancamentos de jornalistas.
fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/02/com-multidao-nas-ruas-oposicao-do-egito-exige-renuncia-de-mubarak.html
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
enquanto isso nas terras Tupiniquins:
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alguém aí quer fazer uma marcha de um milhão contra esse dinossauro??
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alguém aí quer fazer uma marcha de um milhão contra esse dinossauro??
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
100 mortos e milhares de feridos é considerado como moderado para os EUA? Só pode, para um povo que considera a KKK como dentro da lei...
Mas dá pra ver que a maioria dos países tá cagando e endando pro que está acontecendo lá, só estão pedindo calma porque isso afeta o preço do petróleo.
Mas dá pra ver que a maioria dos países tá cagando e endando pro que está acontecendo lá, só estão pedindo calma porque isso afeta o preço do petróleo.
volpi- Farrista o que está acontecendo comigo?
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
moderado porque é aliado dele uahaua, o cara é presidente há 30 anos,mas não é considerado ditadura só para os eua mesmo,povo quer democracia e votar se eles são islamicos e anti israel isso não quer dizer que eles sejam automaticamente errados e malucos
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
Cara você escreveu exatamente o que eu ia escrever! É isso mesmo.volpi escreveu:100 mortos e milhares de feridos é considerado como moderado para os EUA? Só pode, para um povo que considera a KKK como dentro da lei...
Mas dá pra ver que a maioria dos países tá cagando e endando pro que está acontecendo lá, só estão pedindo calma porque isso afeta o preço do petróleo.
Convidad- Convidado
Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
A situação do Egito é complexa em termos de interesses dos países, tem o Canal de Suez se fechado vai levar um encarecimento da logística, além disso claro a questão do regime Mubarak ser aliado de Israel e ter uma posição ambigua na questão palestina ajuda. Além disso o medo de guerra civil e a fuga de uma parte da população para Europa, não é animadora.
As bobagens comparando a situação atual com o Irã de 1979, é apenas um modo nesse momento de tentar cativar uma parte da opinão pública caso aconteça um banho de sangue, caso o sucessor de Mubarak seja inviabilizado pelas manifestação e force uma saída da oposição que se ouvir a voz da ruas terá que fazer algumas mudanças na política externa.
As bobagens comparando a situação atual com o Irã de 1979, é apenas um modo nesse momento de tentar cativar uma parte da opinão pública caso aconteça um banho de sangue, caso o sucessor de Mubarak seja inviabilizado pelas manifestação e force uma saída da oposição que se ouvir a voz da ruas terá que fazer algumas mudanças na política externa.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
volpi escreveu:100 mortos e milhares de feridos é considerado como moderado para os EUA? Só pode, para um povo que considera a KKK como dentro da lei...
Mas dá pra ver que a maioria dos países tá cagando e endando pro que está acontecendo lá, só estão pedindo calma porque isso afeta o preço do petróleo.
eles falam q é moderado pq é interesse americano q o atual governo continue né, pq quando o interesse acabar eles vão falar q o cara cometeu o maior genocídio e o eforcarão...opa essa história não me é estranha...
Convidado- Convidado
Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
Essa sexta-feira por ser o dia de oração é decisiva ao meu ver...
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
Questão escreveu:
moderado porque é aliado dele uahaua, o cara é presidente há 30 anos,mas não é considerado ditadura só para os eua mesmo,povo quer democracia e votar se eles são islamicos e anti israel isso não quer dizer que eles sejam automaticamente errados e malucos.
Em sua parte né? Ali tá muito confuso ainda, quero saber depois quem vai tomar o poder,a pergunta é o que vai mudar?
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
foi o collor aqui no brasil,mas aos poucos vai mudando pelo menos é melhor que a ditadura não é? auhauJamm escreveu:Questão escreveu:
moderado porque é aliado dele uahaua, o cara é presidente há 30 anos,mas não é considerado ditadura só para os eua mesmo,povo quer democracia e votar se eles são islamicos e anti israel isso não quer dizer que eles sejam automaticamente errados e malucos.
Em sua parte né? Ali tá muito confuso ainda, quero saber depois quem vai tomar o poder,a pergunta é o que vai mudar?
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
Questão escreveu:
foi o collor aqui no brasil,mas aos poucos vai mudando pelo menos é melhor que a ditadura não é? auhau
By Rede Globo, vide de passagem kkkkk
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18746
Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
fabiola_a9 escreveu:enquanto isso nas terras Tupiniquins:
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alguém aí quer fazer uma marcha de um milhão contra esse dinossauro??
Eu topo.
Respeito mais os egípcios por brigarem(fisicamente, inclusive) contra o que acham incorreto do que brasileiro que espera que a solução caia do céu("faz uma piadinha sobre isso que tá tudo bem").
volpi- Farrista o que está acontecendo comigo?
- Mensagens : 1516
Data de inscrição : 10/06/2010
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
volpi escreveu:fabiola_a9 escreveu:enquanto isso nas terras Tupiniquins:
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alguém aí quer fazer uma marcha de um milhão contra esse dinossauro??
Eu topo.
Respeito mais os egípcios por brigarem(fisicamente, inclusive) contra o que acham incorreto do que brasileiro que espera que a solução caia do céu("faz uma piadinha sobre isso que tá tudo bem").
acho q será uma marcha de duas pessoas!XD
conversei hoje com alguns amigos meus q são mais "engajados", sobre fazer algo e talz, mas nem eles querem. Eu invejo essas pessoas que saem das suas casas decididas a serem ouvidas.
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
fabiola_a9 escreveu:volpi escreveu:fabiola_a9 escreveu:enquanto isso nas terras Tupiniquins:
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alguém aí quer fazer uma marcha de um milhão contra esse dinossauro??
Eu topo.
Respeito mais os egípcios por brigarem(fisicamente, inclusive) contra o que acham incorreto do que brasileiro que espera que a solução caia do céu("faz uma piadinha sobre isso que tá tudo bem").
acho q será uma marcha de duas pessoas!XD
conversei hoje com alguns amigos meus q são mais "engajados", sobre fazer algo e talz, mas nem eles querem. Eu invejo essas pessoas que saem das suas casas decididas a serem ouvidas.
Bom, além do nosso povo ser realmente mais acomodado, tem o fato de que passamos por duas ditaduras no século 20, então, mesmo que a situação não esteja tão boa, ela também não está tão ruim, porque sabemos que já foi pior.
Se formos comparar, a nossa ditadura já acabou, a deles não.
Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
A Turquia colocou o guiso no Mubarak...renuncie já. Obama deveria ter feito isso, mas é o Ofrouxo
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
fabiola_a9 escreveu:acho q será uma marcha de duas pessoas!XD
conversei hoje com alguns amigos meus q são mais "engajados", sobre fazer algo e talz, mas nem eles querem. Eu invejo essas pessoas que saem das suas casas decididas a serem ouvidas.
Seria tipo a Parada do Orgulho Hétero, foram 6 pessoas e foram vaiadas por quem passavam.
Mas isso foi parte do plano do grande herói Global JK ao projetar Brasília: contrói a capital no fim do mundo, bem longe da população e com o pior clima do país, assim ninguem vai querer ir lá fazer protesto. Uma vez eu li uma "análise" de que, se a capital ainda fosse no Rio de Janeiro, o FHC não teria terminado nem o primeiro mandato.
volpi- Farrista o que está acontecendo comigo?
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Idade : 41
Localização : Santa Maria/RS
Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
volpi escreveu:fabiola_a9 escreveu:acho q será uma marcha de duas pessoas!XD
conversei hoje com alguns amigos meus q são mais "engajados", sobre fazer algo e talz, mas nem eles querem. Eu invejo essas pessoas que saem das suas casas decididas a serem ouvidas.
Seria tipo a Parada do Orgulho Hétero, foram 6 pessoas e foram vaiadas por quem passavam.
Mas isso foi parte do plano do grande herói Global JK ao projetar Brasília: contrói a capital no fim do mundo, bem longe da população e com o pior clima do país, assim ninguem vai querer ir lá fazer protesto. Uma vez eu li uma "análise" de que, se a capital ainda fosse no Rio de Janeiro, o FHC não teria terminado nem o primeiro mandato.
AHAHA fizeram parada do Orgulho hétero? coitados...
Interessante isso, realmente fazer a capital do Brasil no meio do nada é uma ótima estratégia. Mas como o Danilo Gentili fala, é uma pena não ser no RJ, assim pelo menos a gente poderia rezar p uma bala perdida pegar nesses fdp!
Convidado- Convidado
Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
(Parte de um email recebido por mim e escrito por um amigo meu, mestrando em Geografia Humana)
(...)
Os EUA vacilaram no início das manufestações populares egípcias contra a ditadura de Mubarak. Washington acreditou que era possível substituir o atual ditador por um líder “democrático”, “moderado” e “liberal”, a princípio pensou-se em Muhammed El-Baradei, ex-chefe da AIEA na década de 2000, mas a total falta de carisma o colocaram fora do páreo. Depois pensou-se no vice-presidente nomeado às pressas, o general Omar Sleyman, ex-chefe da polícia secreta egípcia, articulador das negociações entre Israel, palestinos e egípcios, mas o estreito relacionamento com os israelenses quase descartou o general da sucessão de Mubarak. Na falta de opções e com o povo egípcio em fúria nas ruas contra o regime, os americanos pensaram até em cortar a ajuda financeira e militar às forças armadas egípcias, quem de fato comanda o país.
O alegado temor (do Ocidente) à Irmandade Muçulmana (IM) é falso, pois a organização foi por muito tempo um instrumento, sem reclamações, dos poderes britânico, egípcio e americano na guerra contra comunistas, nacionalistas e nasseristas no Egito.
Barak Obama, no entanto, diante do desespero israelense, está optando pela permanência de Mubarak ou pelo menos de um novo nome que dê continuidade ao regime militar, ou seja, a manutenção da brutal ditadura e, principalmente, a manutenção do Tratado de Paz de 1979 a qualquer custo. A Casa Branca deu carta branca (e, claro, ordens) para Mubarak esmagar (no sentido literal do termo) a fúria popular e manter o regime militar. E é o que está ocorrendo neste momento, os militares e para-militares já estão reprimindo com ferocidade o povo nas ruas, intimidando e assassinando jornalistas e manifestantes.
(...)
(...)
Os EUA vacilaram no início das manufestações populares egípcias contra a ditadura de Mubarak. Washington acreditou que era possível substituir o atual ditador por um líder “democrático”, “moderado” e “liberal”, a princípio pensou-se em Muhammed El-Baradei, ex-chefe da AIEA na década de 2000, mas a total falta de carisma o colocaram fora do páreo. Depois pensou-se no vice-presidente nomeado às pressas, o general Omar Sleyman, ex-chefe da polícia secreta egípcia, articulador das negociações entre Israel, palestinos e egípcios, mas o estreito relacionamento com os israelenses quase descartou o general da sucessão de Mubarak. Na falta de opções e com o povo egípcio em fúria nas ruas contra o regime, os americanos pensaram até em cortar a ajuda financeira e militar às forças armadas egípcias, quem de fato comanda o país.
O alegado temor (do Ocidente) à Irmandade Muçulmana (IM) é falso, pois a organização foi por muito tempo um instrumento, sem reclamações, dos poderes britânico, egípcio e americano na guerra contra comunistas, nacionalistas e nasseristas no Egito.
Barak Obama, no entanto, diante do desespero israelense, está optando pela permanência de Mubarak ou pelo menos de um novo nome que dê continuidade ao regime militar, ou seja, a manutenção da brutal ditadura e, principalmente, a manutenção do Tratado de Paz de 1979 a qualquer custo. A Casa Branca deu carta branca (e, claro, ordens) para Mubarak esmagar (no sentido literal do termo) a fúria popular e manter o regime militar. E é o que está ocorrendo neste momento, os militares e para-militares já estão reprimindo com ferocidade o povo nas ruas, intimidando e assassinando jornalistas e manifestantes.
(...)
zkrk- Farrista desafio aceito!
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
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O alegado temor (do Ocidente) à Irmandade Muçulmana (IM) é falso, pois a organização foi por muito tempo um instrumento, sem reclamações, dos poderes britânico, egípcio e americano na guerra contra comunistas, nacionalistas e nasseristas no Egito.
Como o Taleban.
Eu ainda acho que vai dar M... no final.
Victor Pax- Farrista já viciei...
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
Victor Pax escreveu:
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O alegado temor (do Ocidente) à Irmandade Muçulmana (IM) é falso, pois a organização foi por muito tempo um instrumento, sem reclamações, dos poderes britânico, egípcio e americano na guerra contra comunistas, nacionalistas e nasseristas no Egito.
Como o Taleban.
Eu ainda acho que vai dar M... no final.
Poir é... a comparação é quase inevitável.
zkrk- Farrista desafio aceito!
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
zkrk escreveu:Victor Pax escreveu:
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O alegado temor (do Ocidente) à Irmandade Muçulmana (IM) é falso, pois a organização foi por muito tempo um instrumento, sem reclamações, dos poderes britânico, egípcio e americano na guerra contra comunistas, nacionalistas e nasseristas no Egito.
Como o Taleban.
Eu ainda acho que vai dar M... no final.
Poir é... a comparação é quase inevitável.
hauhaua agora fodeu,os eua deveriam aprender que só o tony pinga conseguiu privatizar a paz mundial auahu
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-J.R.R.Tolkien
Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
A irmandade é bem diferente do Taleban, a irmandade é um grupo fundado em 1920 (por aí), nunca foi jihadista, os membros que eram, ou foram expulsos ou saíram. O Egito é um centro de pensamento muito mais adiantado que Afeganistão e a sociedade egipcia sempre foi cosmopolita, é comum o egípcio sair a noite para ver danças etc.
O próprio Hamas que saiu da Irmandade muçulmana teve mais influência da Arabia Saudita e Israel em termos de financiamento e por isso se distanciaram, e com a morte da primeira geração do Hamas, hoje o que vemos é outra geração e outros ideais, que foram em grande parte enraizados para contrapor a OLP.
A Irmandade prega de forma genérica um governo a lá turquia, com o Exército tendo grande influência na política e partidos laicos e religiosos lutando pelo poder dentro da democracia, claro que ela prefere que o partido religioso seja o cabeça da coalisão.
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O próprio Hamas que saiu da Irmandade muçulmana teve mais influência da Arabia Saudita e Israel em termos de financiamento e por isso se distanciaram, e com a morte da primeira geração do Hamas, hoje o que vemos é outra geração e outros ideais, que foram em grande parte enraizados para contrapor a OLP.
A Irmandade prega de forma genérica um governo a lá turquia, com o Exército tendo grande influência na política e partidos laicos e religiosos lutando pelo poder dentro da democracia, claro que ela prefere que o partido religioso seja o cabeça da coalisão.
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marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
Mesmo com essas diferenças, a Irmandade Muçulmana também foi usada como ponta d elança para atacar, combater e mesmo matar forças socialistas ou de linha mais "erquerda", o que já mostra que o cosmopolistismo egípcio, ou um apoio pleno da Irmandade Muçulmana à democracia, são questionáveis. Não se deve esquecer que essa organização também foi armada e treianda pelos EUA para combater a ifluência da sidéias socialistas/comunistas na região, tendo o mesm oacontecido com grupos religiosos na Indonésia, os quais praticamente exterminaram a esquerda socialista/ comunista.
zkrk- Farrista desafio aceito!
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Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
zkrk escreveu:Mesmo com essas diferenças, a Irmandade Muçulmana também foi usada como ponta d elança para atacar, combater e mesmo matar forças socialistas ou de linha mais "erquerda", o que já mostra que o cosmopolistismo egípcio, ou um apoio pleno da Irmandade Muçulmana à democracia, são questionáveis. Não se deve esquecer que essa organização também foi armada e treianda pelos EUA para combater a ifluência da sidéias socialistas/comunistas na região, tendo o mesm oacontecido com grupos religiosos na Indonésia, os quais praticamente exterminaram a esquerda socialista/ comunista.
Vou ser bem sincero, mas desconheço essa luta da Irmandade de matar socialistas no Egito, o problema dos outros países é que a Irmandade, esse movimento devido a força das idéias das Universidade do Cairo se espanhou no mundo arábe, entretanto já depois da segunda guerra mundial quase todos movimentos fora do Egito receberam muito dinheiro no primeiro momento dos Wahabista, depois sim dos EUA. Mas aí pouco tem haver com a Irmandade, muitos deles só ecoavam a idéia como para atribuir uma raíz, o caso da Indonésia ou Malásia, a lógica foi a da guerra fria.
A Irmandade desde a ascensão do Nasser perdeu muito da força no campo das idéias, tanto que a grande força era o nacionalismo árabe, e mesmo assim sempre foi reprimida, com a decadência da revolução do pensamento pan-arábe que degenerou em ditaduras como Sadam Husseim, Assad, Mubarak, Kadhafi, ela voltou a ter alguma influência, mas mesmo assim fora do Egito sua penetração é discutível por que ela nega tanto o jihadismo e tem uma relação singular com Wahabatismo, por causa disso houve o rompimento com o Hamas quando este passou para "segunda geração".
Por ser sunita, sempre criticou o ativismo religioso xiita com isso foi obrigada a de fato a se transformar em mais um grupo que pensa nos valores familiares e sociais. No Egito, a Irmandade trabalhou sobretudo na área social, procurando “islamizar a sociedade”, fundando hospitais, clínicas, creches e posicionou como uma alternativa ética a ditadura do Mubarak, mas sem uma direção forte unificada como o movimento xiita no Irã ou no Libano.
A genese do pensamento da Irmandade vem do al-Nahda que foi plantada com a chegada de Napoleão e as idéias iluministas no Egito e como todo pensamento se transformou, a discussão hoje ocidental que a Irmandade tem sempre que evoluir ao Jihadismo se assumir ao poder, é para mim perigosa por que pressupõe que os arábes tem um gen totalitário e a democracia é um valor que não tem como crescer naquelas terras.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de Mubarak
Hosni Mubarak renuncia como presidente do Egito
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marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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