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Moçambique: Brasil e seu programa de apoio ao agronegócio lá.

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Moçambique: Brasil e seu programa de apoio ao agronegócio lá.  Empty Moçambique: Brasil e seu programa de apoio ao agronegócio lá.

Mensagem por marcelo l. Seg Out 21, 2013 8:25 pm

ma das figuras centrais do movimento "sem-terra" brasileiro, Augusto Juncal, esteve em Maputo como "reforço de peso" da campanha dos camponeses moçambicanos contra o ProSAVANA e deixou o alerta: "Abram o olho, vocês vão perder as terras".
O ProSAVANA, um programa de desenvolvimento agrário dos governos de Moçambique, Brasil e Japão, que está ainda na fase inicial de implementação no centro e norte de Moçambique, está a ser contestado pela União Nacional dos Camponeses de Moçambique (UNAC), a maior organização da classe no país.
A ser concretizado, em milhões de hectares de 19 distritos moçambicanos do centro e norte de Moçambique, o ProSAVANA pretende dinamizar o agro negócio através da participação do setor privado na produção de culturas destinadas à exportação.
A UNAC defende que o modelo brasileiro de desenvolvimento agrário de cerrado tropical que será replicado no projeto moçambicano vai provocar a expropriação de terra de milhões de camponeses, agravar a pobreza e levar a tensões sociais, tal como se passou com o fenómeno dos "sem-terra" no Brasil.

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Mais de 60 associações de camponeses e outros movimentos sociais, de Moçambique, Brasil e Japão estão reunidas em Maputo na Primeira Conferência Triangular sobre o Prosavana.
Moçambique: Ecologistas protestam contra Prosavana 1:45
Trata-se de um encontro que tem como objectivo, fortalecer as estratégias de luta para travar aquele polémico programa para o desenvolvimento do chamado agro-negócio em Moçambique.

Acordado há mais de três anos pelos governos de Moçambique, Brasil e Japão, o Prosavana está desde então envolto de polémicas, que segundo o movimento do campesinato nacional, tem a ver com falta de clareza sobre a questão.

“Não há clareza. Há muitas informações que circulam sobre este programa e os camponeses estão preocupados porque não sabem o que lhes vai acontecer” disse João Palate, porta-voz da UNAC, união nacional de camponeses, falando a imprensa em Maputo.

A área reservada ao Prosavana é de cerca de 15 milhões de hectares, que ocupam 19 distritos das províncias da Zambézia, Nampula e Niassa.

Um dos problemas que envolve o projecto, tem a ver com receios de expropriação de terras que estão actualmente a ser usadas pelas comunidades locais.

Baseando-se em experiências do Brasil, associações brasileiras fazem um paralelismo com Moçambique e advertem que o Prosavana, vai trazer problemas.
“Nós como movimento associativo não podemos permitir que o Brasil exporte para Moçambique, este modelo de desenvolvimento que tanto fez para prejudicar os camponeses brasileiros”, disse um dos representantes do movimento do campesinato brasileiro presente no encontro.

Há pouco mais de um mês, camponeses moçambicanos enviaram cartas para os presidentes Armando Guebuza e Dilma Roussef e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, para denunciar o Prosavana.

A resposta veio, mais uma vez do governo moçambicano, que reiterou que os receios não passam de meras especulações.

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Esse é o próximo a virar secreto...política externa brasileira é vergonha 
marcelo l.
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