A Origem lidera bilheterias americanas
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Acompanhei essa produção do Nolan, desde o dia que ele publicou a sinopse, antes mesmo de começar. Boa surpresa.
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Hehehe, a primeira vez que eu soube dessa produção foi pelo Omelete e ele ainda não tinha divulgado nada da trama e assim foi até perto do lançamento depois ele resolveu contar um monte de coisa e eu já tava tão empolgado que resolvi não ver pra chegar lá como no começo, sem saber de nada e acabei me impressionando também.
Agora vou ver se faço isso com o Melancholia XP
Agora vou ver se faço isso com o Melancholia XP
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Teve uma divulgação bem vaga, no começo. O que realmente deu força, foi o nome do Nolan na direção. Aos poucos, começaram a bater na tecla da propaganda, resultando nessa boa bilheteria que o filme teve, no mundo inteiro.
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Aqui no Brasil ele tá indo bem, mas acho que logo perde o posto pra alguma comédia do tipo Amor À Distância (que eu vi o trailer quando fuiver Inception) ¬¬
Nos EUA ele ficou o quê? 3 semanas em primeiro lugar?
Nos EUA ele ficou o quê? 3 semanas em primeiro lugar?
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Pretendo assistir de novo, me chamaram a atenção hoje pra um monte de pequenos detalhes que podem mudar a minha interpretação do final.
A última vez que eu assisti um filme duas vezes seguidas no cinema foi com Bastardos Inglórios. Mais um ponto pro Nolan
- Spoiler:
- Eu não concordava com a teoria de que tudo era um sonho do Cobb.
Pra mim o filme é bem claro no que é sonho e no que é realidade. Mas, o que é aquela cena em que o Cobb fica "entalado" num corredor, aquilo não parecia um sonho?
E tem um monte de outros pequenos detalhes no filme todo, ainda mantenho a minha teoria de que quando eles estão sonhando, eles estão sonhado e quando estão acordados estão acordados nada além.
Mais detalhes e uma visão bem original sobre o filme:
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A última vez que eu assisti um filme duas vezes seguidas no cinema foi com Bastardos Inglórios. Mais um ponto pro Nolan
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Nos EUA eu não sei, mas o faturamento foi muito bom. Pra ser sincero, eu fiquei surpreso com a bilheteria no Brasil. É bom prestigiar um trabalho tão interessante.
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Sim aqui no Brasil um bocado de gente foi ver.
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Huuum, pra mim aquilo foi... Ahh deixa pra lá, se eu falar é spoiler XPErick Solen escreveu:Pretendo assistir de novo, me chamaram a atenção hoje pra um monte de pequenos detalhes que podem mudar a minha interpretação do final.
- Spoiler:
Eu não concordava com a teoria de que tudo era um sonho do Cobb.
Pra mim o filme é bem claro no que é sonho e no que é realidade. Mas, o que é aquela cena em que o Cobb fica "entalado" num corredor, aquilo não parecia um sonho?
E tem um monte de outros pequenos detalhes no filme todo, ainda mantenho a minha teoria de que quando eles estão sonhando, eles estão sonhado e quando estão acordados estão acordados nada além.
Mais detalhes e uma visão bem original sobre o filme:
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A última vez que eu assisti um filme duas vezes seguidas no cinema foi com Bastardos Inglórios. Mais um ponto pro Nolan
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Foi uma das melhores, felizmente.
Esse mereceu.
Esse mereceu.
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Depois de engavetado por 10 anos, Christopher Nolan vê um de seus projetos mais antigos transformar-se em realidade dentro de um orçamento bastante confortável de 160 milhões de dólares. Grande parte dessa generosidade dos estúdios vem da reputação acumulada pelo diretor pós- O Cavaleiro das Trevas e todas as polêmicas políticas e necrófilas agregadas a ele. Com essa grana no caixa a tarefa acaba parecendo fácil.
Difícil mesmo é tentar resumir uma trama cujos elementos buscam apoio em questões como moral, mitologia e categorias psicológicas já há muito popularizadas como o subconsciente, lançando também a magnífica possibilidade da arquitetura onírica, atividade na qual os limites físicos podem ser solenemente ignorados juntamente com todos os detalhes esdrúxulos que formatam o cotidiano. Neste universo de cores saturadas, a barreira entre sonho e realidade já está mais do que borrada e o cinema é deslocado do lugar manjado de metáfora óbvia para o de palco criativo.
Neste sentido a personagem que – literalmente – mais faz sonhar é interpretada por Ellen Page. Aqui, Ariadne não fica apenas com o papel de coitadinha que entrega o fio da meada à Teseu: ela será a responsável pela criação dos labirintos nos quais Dom Cobb (Leonardo di Caprio) e sua equipe irão encurralar as vítimas desse minotauro metafórico.
Antes de maiores e talvez desnecessárias explicações, convém dizer que o filme já começa jogando todos nós à deriva, inclusive Cobb. Daí pra frente é preciso bastante atenção, já que o roteiro vai desenrolando seu novelo aos poucos, ao mesmo tempo em que encobre algumas questões com uma densa camada de fumaça, intercalada às várias camadas dessa incrível lasanha de sonhos forjada por um time de especialistas: arquitetos, atores, químicos e golpistas baratos.
Apesar dos mais de 120 minutos serem suficientes para que o arco da história principal – no qual Cobb precisará livrar-se do fantasma (ou não) de sua ex-esposa, Mal (Marion Cotillard), para então terminar este último serviço que o levará de volta para a realidade de sua casa e seus filhos – Michael Cane é um dos grandes enigmas que ficam sem resposta. Mal e porcamente usado, seu personagem surge como, provavelmente, o único vínculo do protagonista com alguma coisa próxima ao cotidiano que ele precisou deixar para trás. Além disso, se há alguém implicado na origem do procedimento que o time de Cobb aperfeiçoa a cada golpe, certamente é o personagem de Cane. Mas nada disso será desenvolvido por Nolan.
Apesar da ótima premissa original sobre a expertise na manipulação dos sonhos, o filme se perde justamente na institucionalização de seu elemento narrativo mais forte, que são os procedimentos de inserção e permanência nos chamados sonhos compartilhados. A tentativa exagerada de cientifização do procedimento burocratiza a idéia que, inicialmente é apresentada como libertadora.
Àqueles que recorrem ao método comparativo para julgar, vale uma ressalva: há mesmo algo de Matrix em A Origem, principalmente na relação entre sonhador e arquiteto, na criação de realidades paralelas e na necessidade dos sonhos compartilhados para que o efeito da ação se concretize. Mas apesar dessa irmandade temática, os conflitos criados para cada personagem no filme de Nolan deixam muito a desejar.
Acontece que o grande problema do filme nem passa pelos lugares-comuns visitados pelos personagens. A tristeza maior é sentir que uma ótima chance de imersão cinematográfica foi desperdiçada porque, apesar de todo esse papo de sonho, A Origem se desapega muito pouco da realidade. Prova de que Nolan não foi capaz de ouvir um conselho posto por ele na boca de Eames (Tom Hardy): nos sonhos a gente não precisa ter medo de pensar grande.
Nota: 7 Crítica de Geo Euzebio
Difícil mesmo é tentar resumir uma trama cujos elementos buscam apoio em questões como moral, mitologia e categorias psicológicas já há muito popularizadas como o subconsciente, lançando também a magnífica possibilidade da arquitetura onírica, atividade na qual os limites físicos podem ser solenemente ignorados juntamente com todos os detalhes esdrúxulos que formatam o cotidiano. Neste universo de cores saturadas, a barreira entre sonho e realidade já está mais do que borrada e o cinema é deslocado do lugar manjado de metáfora óbvia para o de palco criativo.
Neste sentido a personagem que – literalmente – mais faz sonhar é interpretada por Ellen Page. Aqui, Ariadne não fica apenas com o papel de coitadinha que entrega o fio da meada à Teseu: ela será a responsável pela criação dos labirintos nos quais Dom Cobb (Leonardo di Caprio) e sua equipe irão encurralar as vítimas desse minotauro metafórico.
Antes de maiores e talvez desnecessárias explicações, convém dizer que o filme já começa jogando todos nós à deriva, inclusive Cobb. Daí pra frente é preciso bastante atenção, já que o roteiro vai desenrolando seu novelo aos poucos, ao mesmo tempo em que encobre algumas questões com uma densa camada de fumaça, intercalada às várias camadas dessa incrível lasanha de sonhos forjada por um time de especialistas: arquitetos, atores, químicos e golpistas baratos.
Apesar dos mais de 120 minutos serem suficientes para que o arco da história principal – no qual Cobb precisará livrar-se do fantasma (ou não) de sua ex-esposa, Mal (Marion Cotillard), para então terminar este último serviço que o levará de volta para a realidade de sua casa e seus filhos – Michael Cane é um dos grandes enigmas que ficam sem resposta. Mal e porcamente usado, seu personagem surge como, provavelmente, o único vínculo do protagonista com alguma coisa próxima ao cotidiano que ele precisou deixar para trás. Além disso, se há alguém implicado na origem do procedimento que o time de Cobb aperfeiçoa a cada golpe, certamente é o personagem de Cane. Mas nada disso será desenvolvido por Nolan.
Apesar da ótima premissa original sobre a expertise na manipulação dos sonhos, o filme se perde justamente na institucionalização de seu elemento narrativo mais forte, que são os procedimentos de inserção e permanência nos chamados sonhos compartilhados. A tentativa exagerada de cientifização do procedimento burocratiza a idéia que, inicialmente é apresentada como libertadora.
Àqueles que recorrem ao método comparativo para julgar, vale uma ressalva: há mesmo algo de Matrix em A Origem, principalmente na relação entre sonhador e arquiteto, na criação de realidades paralelas e na necessidade dos sonhos compartilhados para que o efeito da ação se concretize. Mas apesar dessa irmandade temática, os conflitos criados para cada personagem no filme de Nolan deixam muito a desejar.
Acontece que o grande problema do filme nem passa pelos lugares-comuns visitados pelos personagens. A tristeza maior é sentir que uma ótima chance de imersão cinematográfica foi desperdiçada porque, apesar de todo esse papo de sonho, A Origem se desapega muito pouco da realidade. Prova de que Nolan não foi capaz de ouvir um conselho posto por ele na boca de Eames (Tom Hardy): nos sonhos a gente não precisa ter medo de pensar grande.
Nota: 7 Crítica de Geo Euzebio
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Excelente filme.... assisti ontem.... um dos melhores que já vi. Adoro filmes que despertam e exercitam o nosso raciocínio lógico... não entendi algumas coisas... Será que terá continuação?
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Willsota escreveu:Excelente filme.... assisti ontem.... um dos melhores que já vi. Adoro filmes que despertam e exercitam o nosso raciocínio lógico... não entendi algumas coisas... Será que terá continuação?
Depende, eu não ouvi falar de continuação.
Se foi por causa do desfecho, provavelmente não, o Nolan deixa em aberto mesmo. Ou não, depende da interpretação.
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Não entre no link abaixo se não assistiu o filme
Porém é uma teoria bastante interessante para quem já assistiu...
Porém é uma teoria bastante interessante para quem já assistiu...
- Spoiler:
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Ah eu conheço esse blog. É muito bom, você entra lá também é?Willsota escreveu:Não entre no link abaixo se não assistiu o filme
Porém é uma teoria bastante interessante para quem já assistiu...
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Sr. Elton escreveu:Ah eu conheço esse blog. É muito bom, você entra lá também é?Willsota escreveu:Não entre no link abaixo se não assistiu o filme
Porém é uma teoria bastante interessante para quem já assistiu...
- Spoiler:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Conheci hoje pela comunidade do filme no orkut... mas parece muito bom... adorei essa critica/resenha
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
O teu avatar é do filme The Thing?luccasf escreveu:Willsota escreveu:Excelente filme.... assisti ontem.... um dos melhores que já vi. Adoro filmes que despertam e exercitam o nosso raciocínio lógico... não entendi algumas coisas... Será que terá continuação?
Depende, eu não ouvi falar de continuação.
Se foi por causa do desfecho, provavelmente não, o Nolan deixa em aberto mesmo. Ou não, depende da interpretação.
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
rhft escreveu:O teu avatar é do filme The Thing?luccasf escreveu:Willsota escreveu:Excelente filme.... assisti ontem.... um dos melhores que já vi. Adoro filmes que despertam e exercitam o nosso raciocínio lógico... não entendi algumas coisas... Será que terá continuação?
Depende, eu não ouvi falar de continuação.
Se foi por causa do desfecho, provavelmente não, o Nolan deixa em aberto mesmo. Ou não, depende da interpretação.
Exatamente, cara.
O grande vilão da trama, rs.
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
luccasf escreveu:Willsota escreveu:Excelente filme.... assisti ontem.... um dos melhores que já vi. Adoro filmes que despertam e exercitam o nosso raciocínio lógico... não entendi algumas coisas... Será que terá continuação?
Depende, eu não ouvi falar de continuação.
Se foi por causa do desfecho, provavelmente não, o Nolan deixa em aberto mesmo. Ou não, depende da interpretação.
Excelente filme.
Final malandro aquele ali. Otimo pra debates e interpretações.
Isaura- Farrista Zumbizando Serelepe
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Acabei de assistir. Nota 9,5. Li em algum lugar que os sonhos deveriam ser mais "mentirosos"(estilo Matrix). Já em outro comentário, o crítico falou que seos sonhos fossem mais "mentirosos", como parte da crítica está escrevendo, talvez o filme se tornasse imcompreensível.
Convidado- Convidado
Re: A Origem lidera bilheterias americanas
rhft escreveu:Acabei de assistir. Nota 9,5. Li em algum lugar que os sonhos deveriam ser mais "mentirosos"(estilo Matrix). Já em outro comentário, o crítico falou que seos sonhos fossem mais "mentirosos", como parte da crítica está escrevendo, talvez o filme se tornasse imcompreensível.
Acabei de ver pelo Twitter, rs.
E você vai escrever algo sobre ele?
Convidad- Convidado
Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Erick Solen escreveu:Olha só os reviews do público no IMDB:
"Genio"
"A obra prima de Nolan"
"Obra prima da ficção cientifica"
"É verdade: Christopher Nolan não erra!"
"Prova de qua ainda se produzem classicos"
"Christopher Nolan se superou, de novo!"
"Inception é um filme perfeito"
"Fantástico" "Épico" "Maravilhoso"
"O cinema não morreu"
Etc.. Etc.. Etc..
Chega a dar medo 498 reviews e nenhum falando mal.
Não é pra menos, o filme é simplesmente EXCELENTE.
To so esperando a galera do forum assistir pra começar os papos!!
Rafael Zoia- Farrista o que está acontecendo comigo?
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
luccasf escreveu:
Muitas vezes eu acho esse Pablo um saco, mas dessa vez eu concordo com cada palavra.
Rafael Zoia- Farrista o que está acontecendo comigo?
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
Zoia escreveu:luccasf escreveu:
Muitas vezes eu acho esse Pablo um saco, mas dessa vez eu concordo com cada palavra.
É um dos poucos críticos que eu faço muita questão de ler/ver.
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Re: A Origem lidera bilheterias americanas
luccasf escreveu:Zoia escreveu:luccasf escreveu:
Muitas vezes eu acho esse Pablo um saco, mas dessa vez eu concordo com cada palavra.
É um dos poucos críticos que eu faço muita questão de ler/ver.
Eu já gostei mais dele. Ele virou dono da verdade na minha opinião. Alem do mais, um cara que pontua Robin Hood com uma estrela e da nota maxima pro filme do fiuk, tem que rever seus critérios.
Rafael Zoia- Farrista o que está acontecendo comigo?
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